Uma nova mudança na Esplanada dos Ministérios deve acontecer nesta segunda-feira (5). Desta vez, o Ministério das Mulheres terá alteração em seu comando, com a saída de Cida Gonçalves e a chegada de Márcia Lopes, a partir de assinatura de termo de pelo presidente Lula (PT).
Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), ela foi secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2004 e 2008. Em 2010, foi nomeada ministra da mesma pasta por Lula, ficando no cargo até 2011, já no governo Dilma.
No atual governo, Márcia conta com um familiar. O seu irmão, Gilberto Carvalho, chefia a Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária. Carvalho também fez parte do governo Dilma como ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. Também foi Chefe de Gabinete da Presidência da República de 2003 a 2010.
Gestão de Cida
Os trabalhos da ministra Cida até aqui executados compuseram discussões sobre feminicídio. Em fevereiro de 2023, por exemplo, ela se encontrou com o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Segundo a ministra, a discussão serviu para implementar algumas ações com foco no Dia Internacional da Mulher daquele ano. Eram elas:
- Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher;
- Retorno da Casa da Mulher Brasileira;
- Retorno do 180.
Apesar dos esforços para garantir mais seguranças para mulheres, Cida encontrou uma crise no final do ano passado: funcionárias e ex-servidoras relataram supostas situações de assédio moral e racismo dentro da pasta.
As acusações apontavam especialmente para a própria ministra e também para a secretária-executiva, Maria Helena Guarezi.
Segundo relatos, a líder da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (Senatp), Carmen Foro, e sua equipe foram uns dos alvos de Cida Gonçalves.
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