Você já parou para olhar o gerenciamento de energia do seu smartphone? Faça isso agora: basta entrar em configurações e clicar na opção da bateria. O seu celular deve mostrar alguns gráficos ou ícones. E independentemente do modelo, a tela do aparelho com certeza estará entre os cinco (senão três) maiores consumos.
Quer ver outro indício? Qual a primeira coisa que seu smartphone faz quando aciona o modo de economia de bateria? Pois é, ele reduz drasticamente o brilho do display.
Leia mais
- Por que carregadores piratas são perigosos? Veja como proteger o celular e outros dispositivos
- 5 celulares de 2024 que ainda vale a pena comprar em 2025
- Amazon quer transformar qualquer superfície em uma tela
Com isso em mente, várias marcas buscam formas de otimizar esse aspecto. De melhorar as telas, de olho também na vida útil da bateria. E a LG acaba de apresentar o seu candidato, que atende pelo nome de Hybrid Tandem OLED.
A primeira aparição pública dessa nova tecnologia já tem data e local: será na feira Display Week, que começa no dia 11 de maio na cidade de San Jose, na Califórnia, Estados Unidos. A expectativa em torno da novidade é grande, uma vez que a promessa é de um consumo 15% menor em relação aos painéis tradicionais.
Qual o segredo dessa tecnologia?
- Em primeiro lugar, é importante explicar que LED é a abreviação de “Light Emitting Diode”, ou “Diodo Emissor de Luz”, em Português.
- Trata-se de um componente eletrônico semicondutor que emite luz quando atravessado por uma corrente elétrica.
- Os painéis OLED produzem cores a partir de diodos emissores de luz vermelhos, verdes e azuis.
- E o problema do desempenho quase sempre está nos componentes azuis.
- Isso porque eles emitem luz em uma frequência muito mais alta, o que requer mais energia.
- Isso gasta mais bateria e causa uma degradação mais rápida em relação às outras cores.
- A tecnologia PHOLED até conseguiu aumentar a eficiência, mas as dificuldades com os emissores azuis continuaram.
- O sistema híbrido da LG utiliza camadas extras fluorescentes e fosforescentes, de modo a aumentar a eficiência dos diodos azuis.
- Como dissemos acima, a promessa é de um consumo 15% menor em relação aos painéis tradicionais.
- Considerando que a tela representa de 30 a 50% do consumo de energia de um telefone, uma redução de 15% no consumo da tela pode se traduzir em uma economia real de bateria de 5 a 10%.
- Isso, por sua vez, pode significar até uma hora a mais de uso diário do aparelho.
Ainda sem prazo
Vale destacar que a apresentação oficial da tela está marcada para 11 de maio. A LG, no entanto, ainda não tem previsão de colocar a nova tecnologia em algum produto de seu catálogo.
Especialistas estimam que isso deve acontecer a partir do ano que vem, mas a informação não é oficial. Até lá, os engenheiros deverão fazer mais testes, principalmente para entender como a tela se comporta com usos de longa duração e com brilho na máxima potência.
Lembrando que, em paralelo a isso, existem outras pesquisas que buscam melhorar o desempenho das baterias, além de criar baterias mais potentes, como essa da startup californiana Inlyte ou esse protótipo de bateria nuclear que passaria milênios sem recarga.
As informações são do Android Authority.
O post Segredo para turbinar a bateria dos smartphones pode estar em outro lugar apareceu primeiro em Olhar Digital.
