O Japão convive com terremotos ao longo de sua história. Alguns destes abalos sísmicos também provocaram tsunamis. Foi exatamente isso o que aconteceu no desastre da usina nuclear de Fukushima, em 2011.
Por conta destes riscos naturais, as autoridades japonesas construíram uma enorme estrutura. Conhecida como “a grande muralha do Japão”, ela tem como objetivo conter o impacto de ondas gigantes no futuro.
Muralha tem mais de 400 km de extensão
Os esforços japoneses fazem parte de um ambicioso plano de investimentos para prevenção de novas tragédias naturais. Esta barreira, por exemplo, tem mais de 400 km de extensão ao longo do litoral do país.
Em alguns trechos, o muro ultrapassa os 15 metros de altura. Segundo as autoridades do Japão, isso será suficiente para impedir que novos tsunamis provoquem destruições parecidas com o que aconteceu na tragédia de 2011, que deixou mais de 20 mil mortos.
As obras começaram em 2014 e tiveram um custo estimado de US$ 6,8 bilhões (aproximadamente R$ 39 bilhões). O projeto também foi alvo de críticas por moradores da região e especialistas, que levantaram questões sobre o impacto ambiental e social da muralha. As informações são do G1.
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Usina de Fukushima foi desativa
- Após a tragédia, começaram os trabalhos de limpeza da usina nuclear de Fukushima.
- Além disso, autoridades japonesas estão promovendo o processo de liberação no Oceano Pacífico da água radioativa tratada.
- A ação causa uma série de discussões sobre questões de segurança.
- No ano passado, por exemplo, os trabalhos foram suspensos após um terremoto de 5,8 graus de magnitude atingir a região.
- A Tepco, responsável pelas operações no local, disse que o tremor não provocou mais danos à instalação, mas a situação aumentou os temores em relação à usina.
- Além disso, uma falha nas operações de manutenção na usina nuclear causou o vazamento de cerca de 5,5 toneladas de água radioativa.
- Apesar do incidente, as autoridades japonesas afirmam que não houve contaminação do ambiente externo.
- Em outro episódio, dois funcionários que atuavam no local foram hospitalizados após terem contato com o material radioativo.
- Eles não sofreram lesões e houve reforço na segurança das operações.
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