
Na cerimônia em que assumiu oficialmente o cargo de ministro das Comunicações nesta quarta-feira, 7 de maio, Frederico de Siqueira Filho destacou o papel central da Telebras e da Anatel na continuidade e ampliação das políticas públicas de conectividade. O novo titular da pasta defendeu uma gestão técnica e orientada a resultados, com foco na ampliação da inclusão digital.
Ex-presidente da Telebras até abril, Frederico citou o histórico da estatal como uma aliada estratégica do governo federal para conectar escolas, postos de saúde, comunidades remotas e órgãos públicos. Segundo o ministro, a experiência à frente da empresa o credencia a expandir sua atuação como braço executor das políticas digitais do Executivo. Ele anunciou, por exemplo, a implantação da rede privativa de comunicação segura com criptografia de Estado, prevista para estar disponível em 2026 e sob responsabilidade operacional da Telebras.
O ministro ressaltou ainda que a atuação da estatal está alinhada a diretrizes estratégicas do governo, e que sua gestão pretende ampliar programas já em curso, como o Escolas Conectadas, e intensificar o uso de satélites e redes de fibra óptica para levar internet à Amazônia e outras regiões de difícil acesso.
Frederico também dirigiu-se diretamente ao conselheiro Alexandre Freire, representante da Anatel presente na cerimônia, ao defender a ampliação da parceria com a agência reguladora. “Vamos enfrentar uma revolução tecnológica, e o papel da Anatel é muito importante para garantir a competição e a regulação eficaz do setor”, disse. O novo ministro sinalizou que a articulação com a Anatel será essencial para dar continuidade à implantação do 5G em áreas periféricas, rurais e remotas, além da modernização da radiodifusão com a chegada da TV 3.0.
A atuação coordenada entre o ministério, a agência reguladora e as estatais vinculadas foi apontada como fundamental para garantir que as políticas públicas cheguem de forma concreta à população. O ministro também destacou a importância de manter diálogo com operadoras, entidades de classe e associações do setor para ampliar o impacto social das políticas de conectividade.
Ao reforçar o caráter social da conectividade, Frederico afirmou que internet e telecomunicações são hoje infraestrutura básica para o pleno exercício da cidadania. “Vamos conectar escolas, unidades de saúde, comunidades ribeirinhas, quilombolas, assentamentos rurais e garantir que nenhuma região fique de fora da transformação digital”, prometeu.
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