O banco digital Efí Bank foi credenciado como agente financeiro do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), administrado pelo Ministério das Comunicações. A autorização permite que a instituição opere recursos do fundo destinados à ampliação da conectividade em áreas com baixa cobertura de internet.
Fundado em 2007 em Ouro Preto (MG), o Efí Bank se especializou em serviços financeiros voltados a empresas de pequeno e médio porte, com forte atuação entre os provedores regionais de internet. Atualmente, segundo dados da própria instituição, cerca de 60% dos ISPs do país utilizam suas soluções, que incluem antecipação de recebíveis, automação de cobrança e gestão financeira.
Com o credenciamento, o banco passa a integrar a lista de operadores autorizados a distribuir recursos do Fust, que já conta com o BNDES, Finep, caixas econômicas e bancos de fomento. A inclusão visa ampliar o alcance das linhas de crédito e facilitar o acesso de pequenos provedores a financiamentos para projetos de infraestrutura de redes e expansão de serviços.
Segundo Denis Silva, CEO do Efí Bank, a nova função permitirá apoiar ainda mais a cadeia de conectividade do país. “É uma oportunidade de ampliar nossa atuação junto aos provedores e contribuir para a expansão do acesso à informação e à educação”, afirmou em comunicado.
Criado por lei em 2000, o Fust tem por objetivo financiar a universalização dos serviços de telecomunicações em áreas remotas, rurais e de difícil acesso. Desde 2021, com a regulamentação de sua aplicação em projetos privados, o fundo passou a contar com uma governança operacionalizada por meio de editais públicos e agentes financeiros habilitados. A medida tem buscado acelerar o uso dos recursos acumulados ao longo das últimas décadas.
Nos últimos anos, provedores regionais têm sido protagonistas nos projetos contemplados por linhas de crédito ligadas ao Fust, seja na expansão de fibra ótica, seja em soluções de conectividade para escolas públicas e regiões rurais. A entrada de instituições com atuação consolidada no setor, como o Efí Bank, pode facilitar a adesão aos novos programas e descentralizar a execução dos recursos.
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