Um caso chocante de violência contra uma criança de apenas dois anos abalou Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, nesta sexta-feira, 9. Uma mulher foi presa em flagrante por torturar o próprio filho, que sofreu uma fratura grave no braço e apresentava marcas de agressões brutais, incluindo hematomas, olho roxo, unhadas, queimaduras de cigarro e mordidas.
A barbaridade, revelada pelo portal g1 MT, aconteceu em Santo Antônio do Leverger, a 35 km da capital mato-grossense, onde a criança vivia com a mãe e outros familiares. A tentativa da mãe de esconder o crime, mandando o menino para a escola com uma blusa de frio para ocultar o braço quebrado, é um detalhe que escancara a crueldade do caso.
Segundo informações da Polícia Civil, relatadas pelo g1 MT, a escola da criança foi o ponto de partida para a descoberta do crime. Professores notaram que o menino chorava intensamente e apresentava o braço visivelmente inchado. Alertado, o Conselho Tutelar exigiu que a mãe levasse o filho ao hospital.
No Pronto Socorro de Várzea Grande, exames confirmaram a gravidade da situação: o menino precisava de cirurgia devido a uma fratura séria no braço, que, segundo o Conselho Tutelar, já estava machucado há sete dias. A mãe, em uma justificativa frágil, alegou que o ferimento resultou de uma queda em casa e que não buscou atendimento médico por ser feriado. No entanto, a realidade era muito mais sombria.
Cruel até no hospital
As investigações revelaram um padrão de violência sistemática. Mesmo no hospital, a mãe continuava agredindo o filho com tapas, beliscões e até retirando o acesso venoso usado para administração de medicamentos, colocando a vida da criança em risco. A delegada Jéssica Cristina de Assis, responsável pelo caso, destacou a gravidade das agressões, que iam além do físico, causando também sofrimento emocional.
“As agressões eram permanentes e mesmo diante da gravidade do quadro de saúde da criança, a mãe continuava o submetendo a violações sérias”, afirmou a delegada, conforme publicado pelo g1 MT. A mulher foi presa por tortura, e a Polícia Civil pediu ao Judiciário a conversão da prisão em flagrante para preventiva, visando proteger a criança e evitar novos crimes.
O caso é um retrato devastador da violência doméstica e da falência de um ambiente que deveria ser de proteção. Como uma mãe pode infligir tamanha crueldade ao próprio filho, a ponto de quebrar seu braço, marcá-lo com queimaduras e mordidas, e ainda tentar encobrir o crime com uma blusa de frio? A indiferença da agressora, que ignorou a dor do menino por dias e continuou as agressões mesmo no hospital, é de gelar o sangue.
A atuação rápida da escola, do Conselho Tutelar e da Polícia Civil foi crucial para salvar a criança, mas o trauma físico e emocional deixará cicatrizes profundas.
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