A chegada da inteligência artificial está virando o jogo até para os titãs do Vale do Silício. De ícones da disrupção a alvos dela, empresas como Apple, Google, Meta, Tesla e outras enfrentam uma nova fase: a de proteger impérios estabelecidos enquanto tentam não ser superadas por inovações mais ágeis, como explica o Wall Street Journal.
O caso mais simbólico ocorreu com o Google, que viu suas ações caírem após a revelação de que o tráfego de buscas via Safari caiu pela primeira vez em 20 anos.
Big techs ainda faturam muito, mas já começam a se preocupar
- Enquanto isso, Apple pede paciência aos investidores diante do atraso em seus recursos de IA, e Zuckerberg tenta reposicionar o Facebook como um parceiro emocional com inteligência artificial.
- Até Elon Musk, que antes surfava em promessas futuristas, agora tenta conter a queda nas ações da Tesla com anúncios sobre carros autônomos.
- Apesar dos desafios, essas empresas ainda somam trilhões em valor de mercado — mas a incerteza paira.
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Empresas que inovaram agora temem ficarem obsoletas
A situação evoca O Dilema do Inovador, clássico de Clayton Christensen, que explica como empresas bem-sucedidas podem ser superadas por novas tecnologias disruptivas.
Hoje, a IA representa essa ameaça — ou oportunidade. Startups como a chinesa DeepSeek e investimentos de capital de risco em novos modelos estão desafiando o domínio dos gigantes.
No momento, ninguém caiu de vez. Mas o terreno é instável — e o futuro, incerto. O próximo disruptor pode já estar a caminho.
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