O italiano Carlo Ancelotti será o quarto estrangeiro a comandar o Brasil. Diferente dos que vieram antes, ele assume com a missão de liderar o time a longo prazo, em busca do sonhado hexacampeonato.
O pioneiro foi o uruguaio Ramón Platero, que assumiu a Seleção na Copa América de 1925, então conhecida como Campeonato Sul-Americano.
Naquela competição, disputada em Buenos Aires, o Brasil ficou com o vice-campeonato, acumulando duas vitórias, um empate e uma derrota, enfrentando Argentina e Paraguai.
Após a competição, Platero seguiu sua carreira no futebol brasileiro, treinando clubes como Fluminense, Flamengo, Botafogo, Santos, Palmeiras e São Paulo.
Lusitano no comando
Por muitos anos, acreditou-se que o primeiro estrangeiro à frente da Seleção Brasileira havia sido o português Joreca, que dividiu o comando técnico com o brasileiro Flávio Costa em dois amistosos contra o Uruguai, em 1944.
Nas duas partidas – 6 a 1 no Rio de Janeiro e 4 a 0 em São Paulo – o Brasil saiu vitorioso. Joreca seguiu no São Paulo até 1947, quando faleceu, enquanto Flávio Costa liderou a Seleção até a Copa de 1950, que terminou com a histórica derrota para o Uruguai no Maracanazo.
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Sotaque argentino
O último estrangeiro a dirigir a Seleção, antes de Ancelotti, foi o argentino Filpo Núñez, em 1965. Na ocasião o Palmeiras, sob seu comando, foi convidado para representar o Brasil em um amistoso contra o Uruguai, na inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte.
O time venceu por 3 a 0, marcando uma passagem única na história da Seleção. Núñez seguiu como técnico do Palmeiras, consolidando a famosa Primeira Academia, uma das eras mais gloriosas do clube.
*Com informações da AFP
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