Durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, no Senado Federal, a influenciadora digital Virgínia Fonseca esclareceu acusações de que ela estaria lucrando sobre perdas de apostadores. A denúncia foi feita pela revista piauí.
A reportagem revelou detalhes do contrato da influenciadora com a plataforma Esportes da Sorte. De acordo com as informações publicadas, Virgínia receberia uma comissão de 30% sobre as perdas de apostadores que acessassem o site por meio de seu link de indicação. Além do percentual de lucro, a influenciadora teria recebido R$ 50 milhões em pagamento fixo.
Questionada sobre a veracidade do modelo de contrato, Virgínia negou as acusações. A influenciadora explicou que não comentou sobre o caso anteriormente por questões de confidencialidade.
Além disso, garantiu que não havia, em seu contrato, cláusula que determinasse ganhos sobre o prejuízo de seus seguidores.
“Esse valor que eles me pagaram, se eu dobrasse o lucro dele, eu receberia 30% a mais da empresa. Em momento algum sobre perdas dos meus seguidores. Nunca teve nada sobre isso no contrato. Nunca recebi um real a mais do que meu contrato de publicidade”, esclareceu Virgínia.
A influenciadora afirmou ainda que em todas as divulgações que faz deixa claro que o apostador precisa ser maior de 18 anos e jogar com responsabilidade. Segundo Virgínia, as publicidades sobre jogos são realizadas cumprindo as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
“Sempre deixei claro para os meus seguidores. Tanto que em 53 milhões [de seguidores], o único caso [de reclamações] foi de uma pessoa e que ela não tinha provas para falar o que estava falando”, disse.
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