Criado em 2018, o Hall da Fama do Esporte brasileiro homenageou os ex-atletas Gustavo Kuerten (Guga), Daiane dos Santos e Edinanci Silva na noite da última terça-feira (13).
A partir da confirmação dos três nomes, junto do atirador Afrânio da Costa, o Hall da Fama chega a 39 personalidades do esporte brasileiro.
“Se queremos que o Brasil seja uma nação esportiva, para um dia ser uma potência olímpica, não podemos apagar a nossa história. É ela que nos mostra o caminho da vitória e é feita de conquistas de nossos ídolos, nossos heróis olímpicos. São eles que fortalecem os valores olímpicos de excelência, amizade e respeito”, declarou Marco La Porta, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Guga e o tênis brasileiro no mapa
O catarinense Gustavo Kuerten, conhecido como Guga, brilhou no tênis mundial entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000. Tricampeão de Roland Garros (1997, 2000, 2001), foi o primeiro sul-americano a liderar o ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP).
Ao longo de sua carreira de quase duas décadas, Guga acumulou 28 títulos, sendo 20 individuais e 8 em duplas. Representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e Atenas 2004. Durante 43 semanas, ocupou o topo do ranking da ATP, consolidando-se como o maior tenista do mundo naquele período.
Daiane e o pioneirismo na ginástica
Daiane dos Santos marcou seu nome na ginástica artística ao se tornar a primeira campeã mundial brasileira, em Anaheim 2003. Com especialidade no solo, a gaúcha inovou com dois movimentos que levam seu nome: o duplo twist carpado (Dos Santos I) e o duplo twist esticado (Dos Santos II), reconhecidos pela Federação Internacional de Ginástica (FIG).
Com destaque nas competições pan-americanas, Daiane conquistou cinco medalhas: duas pratas e três bronzes, em Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003 e Rio 2007.
Edinanci e a força do judô
Edinanci Silva, natural de Sousa, Paraíba, é um dos maiores nomes do judô brasileiro. Primeira mulher a disputar quatro Olimpíadas, destacou-se com duas medalhas de bronze nos Mundiais de Judô (Paris 1997 e Osaka 2003) e dois ouros nos Jogos Pan-Americanos (Santo Domingo 2003 e Rio 2007).
Nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, obteve a quinta colocação, consolidando sua trajetória como referência no esporte.
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