A Microsoft deve evitar uma multa antitruste significativa da União Europeia (UE) após apresentar nova proposta relacionada à separação de seus produtos Office e Teams, segundo fontes próximas ao processo ouvidas pela Reuters.
A medida vem em resposta a queixas feitas por empresas rivais como a Slack, da Salesforce, e a alemã Alfaview, que acusaram a gigante de tecnologia de obter vantagem desleal ao integrar o Teams ao pacote Office.
O que a Microsoft propõe
- Em 2023, a Microsoft passou a vender o Office sem o Teams, reduzindo o preço em € 2 (R$ 12,62, na conversão direta), e ofereceu o Teams como produto avulso por € 5 (R$ 31,55) mensais;
- Após críticas de que essa separação ainda não era suficiente, a empresa ampliou a diferença de preço no início de 2024;
- Agora, a proposta em avaliação pela Comissão Europeia inclui termos mais favoráveis de interoperabilidade, que devem facilitar a concorrência no mercado.
- A decisão final dependerá do retorno de clientes e concorrentes durante os próximos meses.
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Big tech quer escapar de punições
Apesar do histórico da Microsoft — que já acumula € 2,2 bilhões (R$ 13,88 bilhões) em multas por práticas anticompetitivas na UE — a nova abordagem pode evitar novas penalidades.
O caso ocorre em momento de tensão entre União Europeia e Estados Unidos, com receios de retaliações comerciais por parte do governo estadunidense caso empresas dos EUA sejam punidas.
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