
Yasmim Coradelo, de 30 anos, é carioca e mudou para Campo Grande há 10 anos. A criadora de conteúdo viralizou ao desvenda as cultura e também as lendas urbanas que cercam Mato Grosso do Sul. Carioca viraliza ao explorar lendas urbanas de Campo Grande (MS)
Conhecida pelas araras, capivaras e muitas árvores, Campo Grande (MS) também possui um lado “sobrenatural”. Uma carioca “perdida” na capital, como se autodomina Yasmin Coradelo, ficou conhecida ao viralizar explorando as lendas urbanas que cercam a cidade morena. Veja o vídeo acima.
Nas redes socias, a criadora de conteúdo possui quase 200 mil seguidores e reúne diversos conteúdos apresentando a cidade.
Ao g1, ela falou que tudo começou com as araras. “No Rio, isso é raro – a maioria das aves está em zoológicos ou gaiolas”.
O interesse pelo folclore local surgiu após uma conversa com o namorado, que mencionou a famosa Bruxa da Sapolândia. Intrigada, ela disse que começou a pesquisar e descobriu que a casa da suposta bruxa ainda existia, intacta.
“Lembro que o da bruxa da sapolândia conversei com uma senhora que morava de frente pra casa e ela afirmou que até alguns anos atrás ouvia choros e gritos saindo da casa, e que tinha muito medo. O filho mais velho dela também disse que era tudo verdade, porém todos os moradores pareciam ter medo e ninguém quis dar uma entrevista gravada”, relatou.
Nas redes sociais, a minissérie feita pela carioca foi sobre quatro lendas: a água milagrosa do cemitério, a noiva fantasma da estação rodoviária, Santa Carminha e o vídeo mais recente, a lenda do pontilhão do Itamaracá.
Mesmo se tratando de uma lenda, Yasmin garante que já presenciou algumas atividades paranormais.
“No pontilhão mal assombrado, vimos alguma coisa embaixo do pontilhão, um vulto escuro muito rápido. Eu coloquei meu drone pra ir até lá, mas quando chegou perto da sombra ficou sem sinal e quase perco ele de vista. Depois dessa a gente fez uma oração e voltou pra casa”, finalizou a criadora de conteúdo.
Casa da bruxa de sapolândia.
Reprodução/TV Morena
Conheça algumas lendas
Água milagrosa
Conhecida por jorrar água milagrosa, o túmulo da menina Fatinha fica no cemitério Santo Amaro. A história é que a menina faleceu com 7 anos devido a queimaduras por causa de uma vela que colocou em seu momento de oração.
A lenda é que o filtro de barro produz uma água milagrosa que “cura” diversas doenças. Os rumores dos milagres começaram em 1979, quando uma amiga da família sentou próxima ao túmulo e percebeu a saia molhada ao levantar.
Alguns dizem que a água só aparece para algumas pessoas, ou quem a menina permitir.
Santa dos milagres
Tudo começou em 1908, quando a Carminha, uma criança de ascendência italiana, foi estuprada, morta e teve o corpo deixado nesse lugar.
Revoltados com esse crime, os habitantes colocaram uma cruz no local em que isso aconteceu. Após um tempo as pessoas começaram a fazer oração no local e disseram ter sido agraciados com alguns milagres e hoje existe uma capelinha.
Bruxa da Sapolândia
O ano era 1920 quando Célia nasceu, no então estado de Mato Grosso. Após 49 anos, ela seria presa acusada de matar ao menos seis crianças e enterrá-las próximo a casa em que vivia, em Campo Grande. A curiosidade em torno de Célia iniciou muito antes dos crimes aos quais ela foi acusada. Em um dado momento ela foi considerada bruxa pelo moradores, porque fazia feitiços. Célia também era cuidadora de crianças. Na época em que casais deixavam os filhos na cidade para trabalharem na fazenda, era comum as crianças passarem meses morando com as cuidadoras. Porém, as crianças cuidadas por Célia ficavam desnutridas e eram usadas em sessões de magia.
Confira mais lendas no perfil da Yasmin.
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