Pela segunda vez, desde que assumiu o comando da CBF, Ednaldo Rodrigues é afastado da presidência por decisão judicial. A decisão vem depois do anúncio de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção.
A medida foi tomada pelo desembargador Gabriel Zefiro, da Justiça do Rio de Janeiro, que anulou o acordo que validava a eleição do dirigente em 2022.
A decisão se baseia em questionamentos sobre a validade de uma assinatura no documento que, em janeiro deste ano, havia encerrado as disputas eleitorais na entidade.
“Pelo exposto, determino: o afastamento da atual diretoria da CBF; que o Vice-Presidente da CBF, Fernando José Sarney, realize a eleição para os cargos diretivos da CBF, na qualidade de interventor, o mais rápido possível, obedecendo-se aos prazos estatutários, ficando a seu cargo, até a posse da diretoria eleita, os poderes inerentes à administração da instituição, dispostos no art. 7º do Estatuto da Entidade; Esta decisão servirá como mandado de intimação”, diz a decisão de Zefiro.
A principal suspeita é que o Coronel Nunes, ex-presidente da CBF e signatário do acordo, não estivesse em condições de saúde adequadas para formalizar o documento.
Nos últimos meses, Rodrigues enfrentou forte oposição, alimentada por vazamentos de documentos e ações judiciais que contestam a legitimidade de seu mandato.
Com a anulação do acordo, a CBF pode enfrentar novas disputas internas e pressão por reformas na governança da entidade.
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