Sultão do PCC estava com duas namoradas quando foi preso em cobertura

Um dos criminosos mais procurados da Bahia, Bruno Teixeira da Silva, de 32 anos, conhecido como “Sultão do PCC”, foi preso na noite da última quarta-feira (14/5) em uma cobertura de luxo avaliada em R$ 5 milhões, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. O suspeito estava acompanhado de duas namoradas, que não foram presas.

Bruno é apontado pelas autoridades como fundador da facção Komando da Linha Verde (KLV), grupo criminoso aliado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e com forte atuação na região metropolitana de Salvador, especialmente no município de Camaçari.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o suspeito comandava uma rede envolvida com tráfico de drogas e armas, homicídios, sequestros, lavagem de dinheiro, corrupção de menores e roubo. Ele já tinha três mandados de prisão e havia sido detido em 2017, no Ceará, mas respondia em liberdade.

No momento da prisão, Bruno foi encontrado em um apartamento de alto padrão com piscina privativa, onde foram apreendidos dinheiro em espécie, barras de ouro, celulares e documentos falsos. A ação não teve resistência.

A prisão foi realizada por uma força-tarefa das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCOs) da Bahia e de São Paulo, com apoio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil baiana e da Superintendência de Inteligência da SSP-BA.

De acordo com o delegado federal Eduardo Badaró, coordenador da FICCO-BA, Bruno era alvo de investigações há meses: “Há seis meses intensificamos as operações de inteligência com o objetivo de prender este indivíduo que determinava homicídios e também a distribuição de armas e drogas na região metropolitana de Salvador. O trabalho integrado continua, buscando desarticular toda a facção.”

As autoridades agora buscam mapear os bens e os fluxos financeiros do suspeito para desmantelar a estrutura da KLV, considerada um braço regional do PCC.

A prisão de Bruno Teixeira da Silva é vista pelas forças de segurança como um duro golpe contra o crime organizado na Bahia e reforça a importância da cooperação entre os estados no enfrentamento às facções.

A investigação segue em andamento para identificar outros integrantes da Komando da Linha Verde, que segundo a polícia, possui atuação em várias cidades da Bahia com ramificações interestaduais.


Com informações do portal Metrópoles

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