Dois homens foram mortos no bairro da Sacramenta, em Belém, durante a noite de ontem. O crime aconteceu na Passagem Vila Nova com a avenida Senador Lemos, em frente a academia Four Hit, onde uma das vítimas trabalhava como personal trainer.
As duas vítimas foram identificadas como Alberto Quintela, o personal, e R. Alves, que era policial militar. Segundo informações iniciais, Alberto estava saindo do trabalho, e ao entrar em seu veículo, foi surpreendido pelo PM, que chegou em uma moto e estava descontrolado.
Após uma rápida discussão entre os dois, o PM efetuou os disparos contra Alberto, que morreu na hora, ainda dentro do veículo.
Nesse momento, um homem ainda desconhecido que passava pelo local, presenciou o crime e atirou contra o PM, que também morreu na hora. O atirador saiu caminhando tranquilamente.
Motivações
O cenário do crime é intrigante e complexo, com elementos que levantam questionamentos sobre as motivações por trás das ações de cada envolvido. A motivação do policial militar para assassinar Alberto Quintela é o ponto central do mistério. Algumas hipóteses podem ser consideradas com base nas informações disponíveis:
Conflito pessoal prévio: A menção a uma “rápida discussão” antes dos disparos sugere que o PM e o personal trainer podem ter tido algum desentendimento anterior. Poderia ser algo relacionado a questões pessoais, profissionais ou até mesmo um conflito passional, embora nada até o momento aponte diretamente para isso. A condição de “descontrolado” do PM indica um possível estado emocional alterado, o que pode reforçar a ideia de um motivo pessoal ou vingança.
Intervenção do terceiro atirador: A presença de um terceiro homem, que atira contra o PM e deixa o local calmamente, adiciona outra camada de mistério. Sua ação pode indicar que ele tinha um motivo próprio para intervir, como proteger alguém, vingar Alberto ou até mesmo eliminar o PM por razões não relacionadas ao crime inicial.
A tranquilidade com que ele deixa a cena sugere frieza e, possivelmente, experiência em situações de violência, o que pode apontar para um envolvimento em grupos criminosos ou uma ação planejada.
Possível conexão entre os três: A sequência de eventos levanta a possibilidade de que os três indivíduos (Alberto, o PM e o atirador desconhecido) estejam conectados de alguma forma. O atirador desconhecido poderia ser alguém próximo a Alberto, como um amigo ou colega, que reagiu ao presenciar o crime, ou até mesmo alguém com um interesse maior no desfecho da situação.
As câmeras de segurança da academia, mencionadas no texto, serão cruciais para esclarecer os detalhes do ocorrido, incluindo a identificação do atirador desconhecido e o comportamento do PM antes do crime. Além disso, investigações sobre o histórico de ambos os envolvidos (Alberto e R. Alves) podem revelar pistas sobre disputas pessoais, profissionais ou criminais que culminaram no incidente.
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