Exploração da Margem Equatorial será avanço para o Brasil, diz Alcolumbre


Presidente do Senado comemora avanço de processo no Ibama; pressão do Congresso “surtiu efeito”, na avaliação do Planalto Davi Alcolumbre, presidente do Senado
Andressa Anholete/Agência Senado
Após intensa pressão política, a liberação de estudos sobre o impacto da exploração de petróleo na Foz do Amazonas está sendo colocada na conta de um personagem em especial: o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A avaliação do Palácio do Planalto é a de que “a pressão do Congresso surtiu efeito”. Ao blog, Alcolumbre comemorou o avanço do processo e disse que continuará “acompanhando o assunto de perto”.
“É necessário para o Amapá e para o Brasil ter essa pesquisa e ter a exploração . Mas isso tudo vai ocorrer seguindo todos os critérios e rigores técnicos que exigem para o caso. Continuarei trabalhando e acompanhando esse processo de perto”, afirmou.
A liberação de novos estudos sobre o plano de capacidade de socorro à fauna em caso de acidente, comunicada ontem pelo Ibama, é vista como uma das etapas finais para a concessão de licença à exploração pela Petrobras. A decisão foi comunicada ao Planalto pela presidente da estatal, Magda Chambriard, na noite de ontem (19).
Ato contínuo, Alcolumbre foi parabenizado por aliados. O presidente do Senado externou em diversas oportunidades que via a licença como indispensável –e a liberação do estudo foi lida como mais um sinal de prestígio junto ao governo e ao presidente Lula.
“O desenvolvimento econômico e a preservação ambiental podem e devem andar juntos. A exploração na Margem Equatorial será um avanço para o Amapá e para o Brasil. Esse é mais um passo fundamental para a Petrobras avançar com a atividade de forma segura e responsável”, afirmou.
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