
Relatos de quem mora no Distrito Federal (DF) apontam que nesses últimos dias tem ocorrido uma dificuldade maior para se levantar da cama de manhã cedo para especialmente trabalhar.
A enrolação na cama, com, por exemplo, “só mais dez minutos” tem se dado em razão do frio presente na capital federal.
Nesta terça-feira (20), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou que o DF atingiu mínima de 13ºC. Ao decorrer do dia, a máxima pode bater 25ºC.
Em conversa com o Grupo Norte de Comunicação (GNC), a meteorologista Andrea Ramos explicou que por estarmos no outono, que começou em 20 de março indo até 20 de junho, é normal que o frio se intensifique, por ser uma estação de transição.
“De maio para junho, já segue a característica da próxima estação, que é o inverno. Ele é frio, com estiagem e seco quando se fala em umidade”, disse.

Ramos comparou vivências dos anos passados com as deste ano. Ela disse que passamos nos dois últimos pelo fenômeno climático El Ninõ, que traz um sinal de calor, modificando padrões de chuva pelas regiões.
Agora, no entanto, não há nem o El Ninõ e nem a La Niña, que consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental.
“O que vai prevalecer é a climatologia das estações do ano. O frio realmente chegou e devemos considerar a sensação térmica, com tendência pela parte da manhã fria, assim como fim do dia e madrugadas. Durante o dia existe um pouco de tempo mais quente”, considerou.
A meteorologista alerta que os meses de junho, julho e agosto ficarão “levemente acima da média”. Isso, contudo, não significa dizer que não existirá temperaturas mais amenas.
The post Manhãs geladas no DF e sensação térmica baixa: especialista explica fenômeno appeared first on Portal Norte.