Animal da raça shih tzu foi deixado por 3 horas sobre bancada preso por coleira
Dois funcionários de um pet shop no bairro Estreito, região continental de Florianópolis, foram indiciados pela Polícia Civil (PCSC) por maus-tratos contra uma cadela da raça shih tzu. O animal, de 13 anos, morreu enforcado após cair de cima da bancada de tosa na última quinta-feira (15).
De acordo com a PCSC, a cachorra foi deixada no estabelecimento para banho e tosa e, após os procedimentos, ela foi mantida sobre a bancada alta, amarrada com uma coleira no pescoço. Enquanto aguardava o tutor buscá-la, ela foi deixada sozinha no local pelos profissionais, momento em que o animal se agitou e caiu, morrendo por enforcamento.
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A investigação apurou que o procedimento padrão do pet shop determina que, após o banho e a secagem, os cães sejam colocados nos canis. Os funcionários do estabelecimento disseram à polícia que não seguiram este padrão pois, no caso dessa cadela, eles sempre a deixavam na bancada por supostamente “ser muito ansiosa e por se machucar ao ser colocada no canil, além de urinar e defecar no ambiente”, sujando-se novamente.
A PCSC afirma que o animal chegou a passar três horas amarrado sobre a bancada, sem acesso a água ou ambiente para fazer as necessidades. “O suposto comportamento agitado da canídea, o qual o tutor refuta, não justifica a não observância de protocolo que resguarde a integridade física e psicológica, isto é, o bem-estar do animal em atendimento”, afirmou a corporação em nota.
Tanto a colaboradora que colocou o shih tzu amarrada sobre a bancada quanto o funcionário que foi embora e deixou ele sozinho no local foram indiciados pelo crime de maus-tratos, majorado pela morte do animal. Se condenados, eles podem pegar até 6 anos e 8 meses de reclusão. O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) também foi oficiado para tomar as providências cabíveis sobre a atuação do estabelecimento.

‘Investigação demandará tempo’, diz delegado sobre corpos carbonizados na Grande Florianópolis
Pelo menos 4 vítimas foram encontradas dentro de carro incendiado
A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) afirmou que está dando “prioridade absoluta” ao caso dos quatro corpos carbonizados encontrados dentro de um carro na noite de sábado (17) em São João Batista, na Grande Florianópolis. Porém, devido ao estado dos cadáveres, a perícia e a identificação das vítimas devem levar alguns dias.