
A Justiça do Amazonas manteve a prisão de Sophia Livas de Morais Almeida, de 32 anos, acusada de exercer ilegalmente a medicina em Manaus.
Formada em Educação Física, ela atuava como se fosse médica especializada em crianças e gestantes, inclusive receitando medicamentos controlados para pacientes com autismo.
A decisão ocorreu nesta terça-feira (20), após audiência de custódia no Fórum Henoch Reis, em Manaus. A prisão de Sophia aconteceu enquanto malhava em uma academia na zona Centro-Sul.

Segundo a Polícia Civil, ela usava jalecos, carimbos de médicas reais, documentos falsos e se infiltrava em grupos de profissionais da saúde. Também se apresentava como pesquisadora da Ufam, UFMG e Fiocruz, o que acabou desmentido pelas instituições.
Falsa médica receitou crianças com doenças graves
A falsa médica chegou a dar aulas em faculdades como “professora convidada” e promovia eventos na área de neurocirurgia. Em uma tentativa de autopromoção, afirmava ser parente do prefeito David Almeida, o que foi negado oficialmente pela prefeitura.

Entre as vítimas estão duas crianças autistas e pacientes que apresentaram atestados médicos falsificados. Na casa dela, acabaram apreendidos medicamentos, receituários e documentos forjados.
A Justiça decretou a prisão preventiva, com base em provas e no risco de novas vítimas.

Investigação
Sophia responde por exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica e outros crimes. O Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) afirmou que ela nunca atuou como médica na unidade. Já a USP negou qualquer vínculo com a acusada.

As investigações continuam, e a Polícia Civil apura se há outros envolvidos na rede de falsificação de documentos e nos atendimentos ilegais realizados por Sophia.
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