‘Tratamento indigno’: Cármen Lúcia denuncia racismo sofrido por ministra do TSE

Ministras do TSE Cármen Lúcia e Vera Lúcia.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, expôs um caso de racismo envolvendo a ministra substituta Vera Lúcia Santana de Araújo à Comissão de Ética da Presidência da República.

O episódio ocorreu na última sexta-feira (16), quando Vera Lúcia foi barrada na entrada do 25º Seminário Ética na Gestão, organizado pela Comissão de Ética Pública da Presidência, mesmo tendo sido convidada e exibindo sua carteira funcional.

Durante a sessão do TSE, na última terça-feira (20), Cármen Lúcia pronunciou: 

“Gostaria de dar início tornando pública uma ocorrência dotada de muita gravidade e infelicidade. Uma das integrantes desse tribunal foi centro de uma inaceitável conduta de discriminação, racismo, um tratamento indigno, quando ela se apresentava atendendo um convite”, disse.

Ministra Cármen Lúcia. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ela comunicou que apresentou formalmente a denúncia à Comissão de Ética, frisando que o ocorrido pode ser criminoso e afeta não só a ministra, mas a Justiça Eleitoral e a sociedade brasileira.

Vera Lúcia Santana de Araújo, nomeada em dezembro de 2023 pelo presidente Lula (PT), é a segunda mulher negra na Corte Eleitoral. Em outros tempos, já trabalhou como diretora na Fundação Cultural Palmares (FCP) e na Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap). 

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