O diagnóstico de Alzheimer pode ocorrer de forma mais simples e menos invasiva a partir de agora. Isso porque a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de saúde dos Estados Unidos, aprovou o uso de um exame de sangue que possibilita a detecção da doença.
O método visa identificar o acúmulo precoce de placas amiloides, geralmente associadas ao desenvolvimento da condição, em pessoas com 55 anos ou mais. A técnica, no entanto, só seria utilizada em pacientes que apresentam sinais precoces de Alzheimer.
Técnica é mais rápida e menos invasiva
O exame de sangue é conhecido como triagem Lumipulse G pTau217 / ß-Amyloid 1-42 Plasma Ratio e foi desenvolvido pela empresa japonesa Fujirebio Diagnostics. Ele consiste na medição de duas proteínas, pTau217 e β-amilóide 1-42, encontradas no plasma.

Os resultados indicam a presença ou ausência de placas amiloides no cérebro. O novo exame requer uma única amostra, é rápido e espera-se que seja mais acessível do que esses outros métodos atualmente disponíveis.
A ideia é que ele substitua a tomografia por emissão de pósitrons amiloide (PET) na identificação dos marcadores da doença. Esta técnica é considerada bastante cara e apresenta como um dos riscos a exposição à radiação.
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Mais uma ferramenta no diagnóstico da doença
- A aprovação do uso do novo exame de sangue ocorre após um ensaio clínico demonstrar uma alta taxa de precisão nos resultados.
- Embora não seja 100% infalível, resultando numa taxa de acerto de mais de 90%, o teste não apresenta nenhum risco para o paciente.
- Apesar disso, a FDA observa que a técnica não se destina a ser usada como uma ferramenta de diagnóstico autônoma.
- O objetivo é ter mais um método para a detecção prévia do Alzheimer.
- As informações são do portal New Atlas.
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