
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado morreu, aos 81 anos, nesta sexta-feira (23). A confirmação parte do Instituto Terra, fundado por ele e por sua esposa, Lélia Wanick. Ele morreu em Paris e a causa da morte não foi divulgada.
“Semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições, sua vida, o poder da ação transformadora”, diz o comunicado.
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Nascido em 1944 em Minas Gerais, Salgado iniciou sua carreira em 1973 e embarcou para mais de 100 países para desenvolver os projetos fotográficos.
Em 2014, o documentário “O Sal da Terra”, codirigido pelo premiado cineasta alemão Wim Wenders e por Juliano Ribeiro Salgado, filho de Sebastião, foi premiado em Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Documentário.
Em 2022, ele ainda mostrou a Amazônia em exposição em São Paulo. A mostra foi fruto de sete anos de trabalho do artista na Amazônia brasileira, com cerca de 200 imagens.
Além das fotografias, a exposição exibiu sete vídeos com testemunhos de lideranças indígenas sobre a importância da Amazônia e os problemas enfrentados atualmente para a sobrevivência na floresta.
“A exposição tem o objetivo de alimentar o debate sobre o futuro da floresta amazônica. É algo que deve ser feito com a participação de todos no planeta, junto com as organizações indígenas”, ressaltou à época.
Sebastião deixa dois filhos.
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