A primeira-dama Janja soltou ironias em entrevista ao podcast da Folha de São Paulo, respondendo a uma pergunta sobre assistência de maquiador durante viagens oficiais.
Ela afirmou que realiza sozinha tarefas como passar roupas e arrumar o cabelo, sugerindo uma distinção em relação à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Não sou dessas, você está confundindo a primeira-dama. Então, é a outra, não sou eu. Às vezes, é exaustivo, porque eu tenho que passar a minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo, tirei os óculos eu não enxergo nada, é tudo embaçado. Como é que maquio?”, declarou.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro era frequentemente acompanhada pelo maquiador uruguaio Agustin Fernandez em eventos internacionais, como a posse de Donald Trump nos Estados Unidos e o funeral da rainha Elizabeth II em Londres.
Existe futuro político?
Janja também comentou sobre sua participação ativa no governo, descartando a possibilidade de seguir carreira política. Ela expressou o desejo de, após o término do mandato de Lula, realizar planos pessoais com o marido, como viajar e aproveitar momentos juntos.
“Não me imagino tendo uma carreira política. Tudo o que eu escrevi para o meu marido em 580 dias de cadeia, de a gente ter uma vida, passear, de conhecer lugares juntos, eu ainda sonho em fazer. Quando tudo isso terminar, eu quero pegar meu marido pelo braço e sair por aí com ele”, afirmou.
A troca de farpas entre as primeiras-damas ocorre em meio a críticas anteriores de Michelle Bolsonaro, que acusou Janja de priorizar viagens e aumentar seu “álbum de fotos”, insinuando falta de respeito ao dinheiro público.
Janja no centro das discussões
Ainda nesta semana, a Justiça Federal deu prazo de 20 dias para que o governo federal se manifeste sobre os gastos públicos relacionados às viagens internacionais da primeira-dama. A decisão veio da 9ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal.
O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, se pronunciou sobre a ação popular. De acordo com ele, todas as regras foram cumpridas pelo governo.
“Essa ação popular buscava fazer com que não fossem mais autorizados gastos com viagens da primeira-dama do Brasil. A Justiça Federal indeferiu todos os pedidos [feitos anteriormente sobre o assunto] porque entendeu que eles não eram procedentes em caráter liminar”, explicou.
*Com informações de Metrópoles
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