
O Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz o retrato da variada população brasileira: 14,4 milhões de indivíduos com dois anos ou mais têm alguma deficiência. Isso é cerca de 7,3% da população nesta idade.
Um dado mostra que 2,4 milhões de brasileiros declararam ter um diagnóstico profissional de Transtorno do Espectro Autista (TEA), equivalente a 1,2% do total da população.
Perfil
No meio das pessoas com deficiência, a maior parte é formada por mulheres: 8,3 milhões. Os homens chegam a 6,1 milhões. A barreira mais comum enfrentada por essas pessoas é a dificuldade para ver, mesmo com óculos ou lentes, que atinge 7,9 milhões de brasileiros.
Outras limitações também são apontadas: 5,2 milhões têm dificuldades para se locomover, 2,7 milhões lutam com limitações na coordenação motora e 2,6 milhões têm alguma deficiência auditiva. Quase 2% da população relatou ter duas ou mais dessas deficiências juntas.
Só 2,2% das crianças, aquelas entre 2 e 14 anos, apresentam alguma deficiência. Mas, esse número explode para 5,4% nos adultos, de 15 a 59 anos, e chega a 27,5% nos idosos, com 70 anos ou mais.
Aparição regional
A distribuição das pessoas com deficiência pelo Brasil varia por região. O Nordeste abriga o maior percentual, 8,6% da população de lá relata algum tipo de deficiência. Em segundo lugar, o Norte (7,1%), depois o Sudeste (6,8%), o Sul (6,6%) e, por fim, o Centro-Oeste (6,5%).
Os estados nordestinos Alagoas (9,6%) e Piauí (9,3%) estão acima da média do país. Roraima exibe a menor proporção, com 5,6% da população com alguma deficiência. Logo atrás, Mato Grosso (5,7%) e Santa Catarina (6,0%).
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