
Exercício militar conjunto CORE24, realizado na Guiana, reúne forças armadas de Brasil, Estados Unidos e outros países em cenário de crescente tensão na América do Sul.
A operação ocorre em um momento delicado, marcado pela disputa territorial entre Venezuela e Guiana sobre a região de Essequibo, rica em recursos naturais e que representa 70% do território guianês.
O foco é nas respostas a desastres naturais e fortalecimento da cooperação regional. No entanto, analistas apontam que a presença de tropas estrangeiras na Guiana envia uma mensagem à Venezuela, que reivindica o território de Essequibo.

Qual o interesse da Venezuela em Essequibo?
A disputa pelo Essequibo remonta ao século XIX, mas ganhou novos contornos após a descoberta de reservas de petróleo na região. Em 2023, a Venezuela realizou um referendo para anexar o território, aumentando as tensões com a Guiana e a comunidade internacional.
O Brasil, que compartilha fronteiras com ambos os países, tem adotado uma postura cautelosa. Além de participar do CORE24, o país planeja a “Operação Atlas”, maior exercício militar de 2025, próximo à fronteira com a Venezuela.

O objetivo é reforçar a segurança regional e demonstrar capacidade de resposta a possíveis crises. Enquanto isso, a Venezuela continua a militarizar a região fronteiriça, com relatos de ampliação de bases e aumento do efetivo militar.
*Com informações d’O Globo
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