
Mandados judiciais foram cumpridos nesta terça-feira (27) em uma ação da Polícia Federal para coibir práticas de intimidação, ameaças armadas e ocupações ilegais em território da Comunidade Quilombola Rio Preto, localizada na zona rural de Lagoa do Tocantins.
A operação, batizada de Intimidare, foi autorizada pela Justiça Federal e ocorreu simultaneamente em Palmas, Araguaína, Lagoa do Tocantins e Goiânia (GO).
A medida busca conter um histórico de conflitos fundiários que se arrastam há anos entre moradores da comunidade e proprietários de fazendas vizinhas.
Segundo a investigação, os quilombolas têm sido alvo de ações violentas, como cercamentos indevidos e tentativas de expulsão com uso de força.

Conflito fundiário e atuação da PF
Os mandados de busca e apreensão têm como objetivo a coleta de provas e a restauração da ordem pública, em meio a denúncias de violações de direitos.
Para a Polícia Federal, o caso tem prioridade por envolver território tradicionalmente ocupado por comunidade quilombola, cuja posse está em processo de regularização.
Embora os detalhes da operação estejam sob sigilo, a PF confirmou que as investigações apuram crimes de ameaça, falsidade ideológica e invasão de terras.
Compromisso com os direitos fundamentais
Em nota, a Polícia Federal destacou que atua com base na legalidade e na defesa dos direitos constitucionais dos povos tradicionais, buscando garantir a paz social e o respeito à dignidade das comunidades vulneráveis.
“A Operação Intimidare é mais um passo na repressão a crimes que violam o direito de permanência das comunidades em seus territórios tradicionais”, destacou a corporação.
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