Biohacker que está ‘envelhecendo reversamente’ revela procedimento médico de R$ 100 mil que ‘edita seu DNA’ para que ele ‘viva para sempre’

Bryan Johnson, um milionário ‘biohacker’, recentemente fez uma viagem aventureira para uma ilha remota em Honduras para se submeter a um procedimento que ele acredita que o ajudará a ‘viver para sempre’. Ignorando a antiga certeza da morte, Johnson está determinado a ultrapassar os limites da expectativa de vida humana.

Johnson, que segue um regime incrivelmente rigoroso, até usa o sangue de seu filho em sua busca pela longevidade. Seu estilo de vida gira em torno de uma dieta meticulosamente planejada e exercícios rigorosos. Mas isso não é tudo—ele regularmente experimenta os tratamentos mais recentes. Sua mais recente escapada envolveu um procedimento de ponta chamado ‘terapia genética’.

Em um dramático vídeo no YouTube intitulado ‘Eu Editei Meu DNA Em Uma Ilha Secreta (Para Viver Para Sempre)’, Johnson explicou por que está se aventurando no reino da modificação de DNA. “Os humanos têm um limite de 120 anos e, até agora, ninguém conseguiu ultrapassá-lo,” ele disse. “A terapia genética pode ser a resposta. Nunca imaginei que estaria fazendo terapia genética em uma ilha na costa de Honduras.”

O objetivo de Johnson? Terapia genética de folistatina, uma técnica pioneira que promete aumentar a força muscular, desacelerar o envelhecimento e oferecer uma série de outros benefícios. O processo envolve duas injeções: uma no estômago e outra nas nádegas, custando uns belos $20.000, mais de R$ 100.000. Nada barato.

Mac Davis, o cofundador e CEO da empresa por trás dessa terapia, deu algumas explicações técnicas sobre o procedimento. “Nós desenhamos um plasmídeo—um círculo de DNA—que é fácil de injetar subcutaneamente, fácil de fabricar e pode ser carregado com qualquer gene que quisermos adicionar ao corpo humano,” explicou Davis.

Plasmídeos, ao contrário do que você possa pensar, não são do jogo de vídeo Bioshock. Na verdade, são moléculas de DNA que podem se replicar independentemente dentro de uma célula. Johnson admitiu que tem sido cauteloso com tratamentos de DNA devido aos riscos de câncer. “Se uma terapia causasse câncer no meu corpo, não haveria nada que eu pudesse fazer para reverter o processo,” ele disse. No entanto, ele achou a terapia Minicircle atraente por causa de sua característica de segurança embutida. “O que torna a terapia Minicircle diferente é que ela tem um interruptor de desligamento embutido. Se meu corpo reagir mal, eu posso tomar o antibiótico tetraciclina, matando instantaneamente e desativando as moléculas de DNA que foram injetadas em mim.”

Então, por que Johnson escolheu Honduras para esse procedimento inovador? Porque não é aprovado pela FDA nos EUA. Sua jornada para essa ilha remota reflete tanto sua dedicação quanto seu desespero para alcançar seu sonho de imortalidade. Em sua busca implacável para viver mais do que todos nós, Bryan Johnson está reescrevendo as regras sobre o envelhecimento, um gene de cada vez.

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