Apático, Papão agride a bola, perde outra e irrita torcedor

O Paysandu apresentou um futebol que beirou o vexame na partida contra o Avaí. O time, que já vinha sendo criticado por sua falta de consistência na Série B, mostrou uma apatia preocupante, praticamente inexistindo em campo. O meio-campo bicolor parecia estar em um estado de letargia total, incapaz de criar jogadas ou sequer acertar passes simples. Um time claramente sem alma ou vontade de jogar

O primeiro tempo da partida entre Avaí e Paysandu foi uma verdadeira provação para os espectadores. Em um dos piores jogos desta Série B, as equipes protagonizaram um espetáculo desastroso, digno de uma pelada de quintal. Sem criatividade e repletos de erros, os jogadores de ambos os lados pouco contribuíram para um futebol minimamente competitivo.

A partida já começou difícil para o Paysandu. Aos quatro minutos de jogo, o meio-campista Vilela fez uma falta forte no zagueiro Tiago
Pagnussat. O jogador do clube paraense recebeu um cartão amarelo por entrada perigosa. Logo em seguida, aos 13, o atacante argentino Borasi sofreu uma contusão e precisou ser substituído por Esli Garcia.

Na verdade, nessa etapa, o que se viu foi um festival de chutões sem direção, bolas entregues de graça ao adversário e uma absoluta falta de organização tática. No Papão, jogadores que deveriam ser os pilares da equipe se mostraram completamente alheios à partida, cometendo erros primários que não se justificam em uma competição desse nível.

A inércia do Paysandu foi tanta que, por boa parte do tempo, parecia que o time estava apenas cumprindo tabela, sem qualquer ambição de buscar um resultado positivo. Mesmo quando teve a posse de bola, o time não soube o que fazer com ela, insistindo em passes laterais e lançamentos longos que não levaram a lugar nenhum.

A incapacidade de criar qualquer jogada ofensiva minimamente perigosa foi gritante, o que resultou em uma atuação que deve acender um alerta na comissão técnica e na diretoria. Se o Paysandu continuar com esse desempenho pífio, sua permanência na Série B estará seriamente ameaçada.

O Paysandu, em resumo, mostrou-se completamente apático, com um meio-campo sonolento e incapaz de articular jogadas. Os passes curtos, que muitas vezes nem alcançavam o destino a um metro de distância, foram a tônica do time paraense. Já o Avaí, mesmo com o apoio da torcida e jogando em casa, parecia estar desconectado do jogo, demonstrando uma inexplicável falta de ímpeto.

A qualidade da partida foi tão baixa que o primeiro chute em direção ao gol só aconteceu aos 44 minutos, quando o goleiro do Avaí foi obrigado a espalmar uma bola para o lado, com a zaga aliviando na sequência.

Nos acréscimos, no entanto, o experiente Vágner Love mostrou oportunismo e, em uma das poucas chances da partida, balançou as redes, colocando o Avaí à frente no placar por 1 a 0, para alívio dos torcedores que ainda aguardavam algum lampejo de futebol.

Dentro da área, o atacante recebeu o passe de Maurício Garcez e finalizou firme, sem chances de defesa para Diogo Silva.

O segundo tempo foi igual o pior do que o primeiro para o Paysandu, que insistiu em não jogar futebol, irritando seus torcedores. O esquema tático de Hélio dos Anjos, cada vez mais, mostra-se o grande responsável pelo que se vê, ou não vê, dentro de campo.

O Avaí tocou a bola, gastou o tempo e administrou o placar perante um bicolor sem nenhuma capacidade de reação.

Com o resultado positivo, o Avaí emendou o terceiro triunfo na competição e se aproximou do G4. Agora, o time é o sexto, com 34 pontos, dois a menos em relação ao Vila Nova, equipe que abre a zona de acesso à Série A.

Do outro lado, o Paysandu completou o sexto jogo sem vencer (quatro derrotas e dois empates). Assim, ficou estacionado em 15º, com 25 somados.

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