Um tumulto, durante um evento religioso da Convenção da Comieadepa, em Ananindeua, está causando grande polêmica. No evento, o Pastor Aldery Nelson Rocha gerou muitos aplausos e polêmica ao se posicionar contra o uso do púlpito para discursos políticos.
Este posicionamento gerou uma reação acalorada, particularmente do deputado estadual Josué Paiva (Republicanos).
De acordo com informações e relatos publicados no Portal Assembleianos de Valor, Aldery Rocha pregava a palavra do Senhor quando criticou a politização no ambiente religioso. Após concluir sua mensagem, foi confrontado pelo deputado, que, visivelmente irritado, abordou pastor ao lado do presidente da convenção.
Durante o confronto, Paiva teria empurrado o pastor, gerando ainda mais confusão.
“A palavra de Deus deve ser pregada no templo, e não usada para promover discursos políticos ou marketing eleitoral”, declarou Aldery, justificando sua postura. Testemunhas afirmam que o clima esquentou rapidamente, transformando o púlpito em palco de gritaria e até agressão física.
O Centro de Convenções Comieadepa, onde o evento aconteceu, foi tomado pelo caos. Boa parte dos presentes apoiou o discurso de Aldery, inclusive outros pastores presentes, considerando apropriada sua condenação do uso político do púlpito.
Deputado fala em “fake news”
Em sua versão sobre o ocorrido, o deputado Josué Paiva se defendeu através de um vídeo postado nas redes sociais, negando qualquer agressão e afirmando ser alvo de “fake news”.
Ele diz que já se encontrou com o pastor e que a repercussão causa surpresa. O político destacou que é pastor e tem muito respeito pela igreja.
A confusão continuou nas redes sociais, onde muitos internautas expressaram apoio a Aldery, argumentando que igrejas devem se manter afastadas de conotações políticas, preservando-se como casas de adoração.
Ainda segundo informações, o pastor teria registrado boletim de ocorrência por conta da agressão. A situação destaca uma divisão significativa dentro da comunidade religiosa sobre a presença e a influência da política nos templos, que parece ter se intensificado nos últimos anos.
Veja a treta:
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