JACUNDÁ – Líder do PCC é morto em operação após chacina com 4 mortos

Em resposta direta à chacina do dia 7 passado que deixou quatro mortos e três feridos em Jacundá, sudeste do Pará, uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar resultou na morte de um líder de facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e na prisão de outro envolvido nos assassinatos.

A ação policial, parte da operação “Última Milha”, ocorreu após intensas investigações que apontaram para o envolvimento dos dois homens nos violentos eventos da última semana. As autoridades agiram rapidamente após o ataque brutal, com uma força-tarefa estabelecida para capturar os responsáveis e prevenir futuros incidentes de violência.

O foco da operação era localizar e desmantelar a rede de criminosos que têm aterrorizado a região. A prisão ocorreu na quarta-feira em Jacundá, onde um membro da facção foi capturado em flagrante. No dia seguinte, a operação se intensificou em Parauapebas, onde a polícia confrontou o líder da facção. Ele reagiu armado e foi morto durante o tiroteio com as forças de segurança.

O secretário Ualame Machado destacou o impacto positivo dessas operações na segurança pública local. “Estamos demonstrando a capacidade de resposta do Estado frente à criminalidade organizada que desafia nossa autoridade e coloca em risco a segurança de nossos cidadãos. Com essas ações, reafirmamos nosso compromisso de combater o crime organizado em todas as suas formas”, afirmou Machado.

Além das prisões, a operação resultou na apreensão de quase 5 kg de drogas, mais de 200 munições, e diversos dispositivos eletrônicos que serão fundamentais para as investigações em andamento. A análise dos materiais apreendidos deverá fornecer mais detalhes sobre a rede de operações da facção, incluindo potenciais conexões com outros crimes na região.

A morte do líder da facção, particularmente, representa um golpe significativo contra a organização criminosa, potencialmente desestabilizando suas operações e liderança. No entanto, as autoridades estão cientes de que o trabalho está longe de ser concluído.

“Continuaremos com as operações até que todos os envolvidos sejam responsabilizados. A força-tarefa não medirá esforços para garantir a paz e a ordem pública”, garantiu o secretário de Segurança Pública.

A comunidade de Jacundá vive momentos de tensão e expectativa, esperando que a ação rápida da polícia traga uma sensação duradoura de segurança e justiça.

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