Grupo que faturou cerca de R$100 mil em golpes virtuais no AP e em mais 5 estados é desarticulado 


Operação que ocorreu nesta quinta-feira (27) é uma parceria entre a Polícia Civil do Amapá e Goiás. Duas pessoas foram presas em Anápolis e Luziânia.  Ação é uma parceria entre as polícias do Amapá e Goiás
Mariana Ferreira/g1
Uma operação realizada entre as Polícias Civis do Amapá e de Goiás prendeu um homem de 18 anos e uma mulher de 21 nos municípios de Anápolis e Luziânia, nesta quinta-feira (27). De acordo com as investigações, em grupo, os suspeitos faturaram cerca de R$ 100 mil aplicando golpes virtuais. 
Segundo a polícia, os suspeitos atuavam no Amapá, Goiás, Maranhão, Pará, Tocantins e Roraima. Pelo menos dez pessoas foram enganadas e tiveram prejuízos que chegam a mais de R$ 6 mil por vítima. 
Durante as buscas nas duas cidades de Goiás, três pessoas foram investigadas, duas foram presas e uma delas segue foragida. 
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Como o grupo atuava
Usando um aplicativo de mensagens, os golpistas se passam por familiares das vítimas. A polícia informou que eles usavam em seus perfis fotos desses parentes e entravam em contato com as vítimas pedindo a transferência bancária por meio de PIX.  
Eles alegavam que seus aplicativos bancários não estavam funcionando e, por isso, precisavam que a vítima mandasse os valores para a conta informada. 
“O valor arrecadado por esse grupo chama a atenção, pois nossas informações dão conta que eles atuam há seis meses nesses Estados. Outro ponto que chama atenção é que, quando o limite PIX da pessoa acabava, eles enviavam boletos para as vítimas pagarem. Até o momento, mapeamos dez pessoas, mas esse número pode ser maior já que nem todos registram o boletim de ocorrências”, detalhou Nicolas Bastos, delegado responsável pela ação.   
Durante as conversas, o grupo evitava usar fotos em tempo real e áudios para as vítimas não desconfiarem.
O delegado Nicolas Bastos destaca que essa prática tem se tornado cada vez mais comum. Nesses casos, quem for enganado deve registrar boletim de ocorrência. 
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A operação foi batizada de ‘Lobo Guará’ em referência ao animal típico da região do cerrado brasileiro, é conhecido por sua visão aguçada, faro e capacidade auditiva, características que o tornam um caçador eficiente, inclusive à noite e a grandes distâncias.
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