Som baseado na emoção: The Hórus comenta presente, futuro e EP na House Machine

Com passagens por rolês como Klandestine, My House, Air Music e Desperty, o DJ e produtor brasiliense The Hórus acumula 15 anos de carreira na discotecagem. Já na produção musical, fez um bom ano inaugural em 2024: participou do podcast O CLUB, aprofundando seu relacionamento com o público; tocou em algumas das principais festas de sua região; e lançou seu debut EP na House Machine, “Faraonic Tresures”

Para este trabalho, o antigo Egito foi inspiração para os grooves do The Hórus. São 3 faixas, cada uma com sua vibe: a enigmática faixa de progressive house “Andromeda”, os fortes kicks e atmosfera soturna de “Leviathan” (com participação vocal de Dukenny) e a base idílica de “Saara Frequency” – trazendo um tom mais místico para finalizar o EP. “É sobre viajar musicalmente ao deserto e ao céu”, conta o artista.

O histórico de The Hórus com a dance music a ponto de virar um desejo profissional começou a caminho da festa mesmo. “Gui Boratto foi o começo de tudo. Eu tinha uns 16 anos e estava ouvindo uma música dele no trajeto até a PACHÁ. Fiquei imediatamente preso naquilo”, conta. “Depois de muitos anos indo em eventos como Só Track Boa, resolvi investir de vez na carreira musical e lancei tudo após um hiato de um ano para o nascimento da minha filha”, comenta.  

Amparado nas vertentes do melodic techno, progressive house e tech house, o projeto feito por Renato Henriques da Costa contrasta com a sua personalidade extrovertida, como se a sua música fosse o seu lado noturno. “Hoje em dia me baseio muito nas produções do Vintage Culture, com o que ele tenta trazer de emoções ao público, entre outros nomes do melódico, como PACS, Adam Sellouk e Space Motion

“Acredito que a produção de uma música tem que ser composta de ”altos e baixos”, como a vida, e tento trazer isso em minhas produções, buscando sentimentos que são função da música eletrônica trazer. Além disso, gosto de mesclar músicas que estão na moda com remixes de décadas passadas, trazendo história aos sets”.

Em 2025, assim como milhares de artistas brasileiros, a missão é aproveitar o segundo ano na produção “dobrando a meta” como artista e como ser humano. “Ainda mais gigs, ainda mais músicas, ainda mais labels e ainda mais suportes. Tem também o lado humano da coisa: procuro ser mais paciente e tranquilo em relação a tudo isso, e aos poucos a minha música vai trazer mais e mais felicidade para as pessoas”, completa The Hórus.

Por redação

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