Michelle e Eduardo Bolsonaro faziam parte de grupo mais favorável ao golpe, afirma Cid

Michelle Bolsonaro - Foto: Isac Nóbrega/PR

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) foram apontados como participantes da ala mais favorável ao golpe. Essa informação é da delação do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Mauro Cid, segundo a coluna do jornalista Elio Gaspari, do jornal “O Globo”.

Cid disse à Polícia Federal (PF) que o Bolsonaro era aconselhado por três grupos, um mais radical, outro formado por políticos conservadores e também um grupo que ele descreveu como “moderado”.

O ex-ajudante afirmou que o grupo “moderado” se opuseram ao golpe. Fazia parte desse grupo o comandante do Exército, general Freire Gomes, o chefe do Departamento de Engenharia e Construção, general Arruda, o chefe do Comando de Operações Terrestres, general Teófilo, e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio.

Cid ainda disse que esse grupo temia que Bolsonaro fosse influenciado pela ata radical.

Fazem parte da ala radical que aconselhava o ex-presidente, segundo Cid: 

  • Senador Magno Malta
  •  Senador Jorge Seiff
  • Ministro do Turismo, Gilson Machado
  • Primeira dama, Michelle Bolsonaro
  • Secretário executivo do general Luiz Eduardo Ramos, o general Mario Fernandes
  • Deputado federal, Eduardo Bolsonaro
  • Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onix Lorenzoni.

Na delação premiada, Cid apontou que Bolsonaro era mandante de supostos crimes investigados na frente de apuração — desvio de bens públicos e lavagem de dinheiro.

Ainda na delação, o ex-ajudante de Bolsonaro confirmou a existência do chamado “gabinete do ódio” na estrutura do antigo governo.

*Com informações do g1.

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