Djidja Cardoso: ex-sinhazinha completaria 33 anos hoje (3); história do sucesso ao declínio

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, que era conhecida como Djidja Cardoso, completaria 33 anos de idade nesta terça-feira (3). A parintinense foi encontrada morta no dia 28 de maio de 2024, e morte ganhou repercussão nacional devido aos mistérios envolvendo um grupo religioso formado pela família.

Djidja Cardoso deixou sua marca no Festival Folclórico de Parintins, entre 2016 e 2020, onde interpretou a personagem “Sinhazinha da Fazenda” pelo Boi Garantido. Suas performances cativaram o público, se consolidando como umas das figuras mais queridas do festival.

Após sua passagem pelo festival, Djidja se dedicou ao empreendedorismo, gerenciando, ao lado da família, uma rede de salões de beleza em Manaus. Além disso, nas redes sociais, ela compartilhava sua rotina fitness, momento em família e passeios, conquistando milhares de seguidores que acompanhavam sua vida. No entanto, por trás das câmeras, havia uma realidade muito diferente.

Por isso, no dia 3 de fevereiro de 2024, no seu aniversário de 32 anos, Djidja revelou sua luta contra a depressão. Em um vídeo publicado nas redes socais, ela apareceu com a família, incluindo o irmão e a mãe, e agradeceu ter superado momentos difíceis.

“Só tenho a agradecer, principalmente por ter passado e superado esses meses doente (depressão, gastrite etc) em breve quando me se senti confortável eu conto meu testemunho, de como me recuperei e quis viver novamente. Obrigada meu Deus por sempre me guiar. No vídeo são pessoas que mais amo nesse mundo”, relatou a ex-sinhazinha.

Djidja era ícone da beleza amazonense

Além da participação no Festival de Parintins, em 2021, Djidja brilhou no Peladão a Bordo, um reality show produzido em Manaus e exibido pela TV A Crítica. A artista conquistou o título de campeã, se tornando a Rainha do Peladão daquele ano.

Desde então, Djidja carregava um legado: ex-sinhazinha do Bio Garantido, vencedora de concurso de beleza, empresária de sucesso e musa fitness. No entanto, em 2024, muitos notaram uma mudança física na artista e se preocuparam com sua saúde.

Morte de Djidja Cardoso

No dia 28 de maio de 2024, a morte de Djidja, encontrada em sem vida em sua residência, abalou Manaus. O laudo preliminar apontou um edema cerebral que comprometeu funções vitais, com a principal suspeita sendo uma overdose de cetamina, uma substância anestésica.

No entonado, as investigações revelaram que a morte da artista continua mistérios. Descobriu-se a existência de um grupo religioso liderado por membros de sua família, onde o uso de cetamina era incentivado para supostos fins espirituais. Além disso, o grupo utilizava um livro como “guia” para justificar essas práticas.

Vídeos gravados pela mãe de Djidja, Cleusimar de Jesus Cardoso, mostravam momentos em que os membros do grupo estavam sob o efeito de substâncias tóxicas. A mãe, o irmão Ademar Cardoso, e mais oito pessoas foram presas sob acusação de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Por fim, no dia 17 de dezembro de 2024, sete das dez pessoas envolvidas acabaram condenadas pelo crime. Cleusimar de Jesus e Ademar Cardoso receberam mais de 10 anos de reclusão.

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