Janeiro de 2025 foi o mais quente da história; e fevereiro?

Janeiro de 2025 foi o mês mais quente já registrado na história, com temperaturas globais 1,75°C acima dos níveis pré-industriais. Esse aumento nas médias de temperatura se reflete em umcenário climático que deverá continuarinfluenciando as condições do mês de fevereiro.

Para este mês, as previsões apontam para um cenário climático variado, com chuvas acima da média no Norte e Nordeste, exceto em algumas áreas específicas, enquanto o Centro-Oeste e Sudeste devem registrar volumes de chuva acima da média.

No Sul, as regiões afetadas por ondas de calor podem experimentar temperaturas de até 40°C, como no Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. Essas áreas enfrentam um aumento de até 5°C em relação à média histórica, e o nível de alerta foi classificado como amarelo e laranja, alertando para riscos reais e potenciais à população.

O fenômeno La Niña, apesar de estar com influência fraca, continuará impactando o clima no Brasil, intensificando as chuvas nas regiões Norte e Nordeste.

Chuvas

A previsão de chuvas em fevereiro é grande e varia amplamente. O Norte e o Nordeste devem registrar volumes de precipitação superiores a 160mm, com algumas áreas podendo ver mais de 80mm.

O Centro-Oeste e Sudeste têm previsões de volumes de chuva bem acima da média, mas que não devem passar de 80mm em várias áreas. Este cenário pode gerar um descompasso entre as regiões, com algumas enfrentando escassez de água, enquanto outras sofrerão com o risco de inundações devido ao alto volume de precipitações.

Temperatura

Em termos de temperatura, as regiões Norte e Nordeste devem registrar temperaturas superiores a 26°C, enquanto o Sul ainda deve enfrentar períodos de ondas de calor com temperaturas elevadas.

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) são sistemas meteorológicos cruciais para essas previsões, pois são responsáveis pela distribuição das chuvas.

A previsão de fevereiro é uma continuação das condições climáticas observadas em janeiro, com um aumento na frequência de eventos climáticos extremos e mais variabilidade regional. A persistência do fenômeno La Niña até abril contribui para essas condições.