Jovem funcionária da Disneyland sofreu uma das piores mortes imagináveis em uma atração que não existe mais

Jovem funcionária da Disneyland sofreu uma das piores mortes imagináveis em uma atração que não existe mais

Em 1974, um incidente trágico marcou para sempre a história da Disneyland, conhecida como “o lugar mais feliz da Terra”. Enquanto milhares de visitantes aproveitavam a magia do parque em Anaheim, Califórnia, uma jovem funcionária enfrentou um destino terrível em uma das atrações mais novas do complexo. O caso, pouco conhecido fora dos círculos de entusiastas, revela um lado sombrio por trás da fantasia.

Deborah Gail Stone tinha 18 anos e acabara de se formar no ensino médio. Para juntar dinheiro antes de entrar na faculdade, conseguiu um emprego temporário como anfitriã na Disneyland. Sua função era receber os visitantes no recém-inaugurado “America Sings”, uma atração que substituíra o clássico “Carrossel do Progresso de Walt Disney”, transferido para o Magic Kingdom da Flórida. O novo espetáculo celebrava a história musical dos Estados Unidos com uma plateia rotativa: seis teatros interligados por paredes divisórias que giravam a cada quatro minutos, levando o público de uma cena para outra. Enquanto os animatrônicos — animais mecânicos — cantavam clássicos, os visitantes eram transportados de forma sincronizada.

Deborah Gail Stone perdeu tragicamente a vida enquanto trabalhava na atração (Facebook).

Deborah Gail Stone perdeu tragicamente a vida enquanto trabalhava na atração (Facebook).

Na noite de 8 de julho de 1974, por volta das 23h, Deborah estava em seu posto durante o intervalo de 45 segundos entre as sessões. Nesse curto período, ela cumprimentava os novos espectadores antes que a estrutura giratória os levasse à primeira cena. Por motivos nunca totalmente esclarecidos, a jovem se aproximou demais da área entre a parede móvel e a fixa. Em um instante, ela ficou presa no vão de apenas 25 centímetros de largura. Testemunhas relataram que o movimento contínuo da atração a esmagou com força brutal.

Os visitantes que aguardavam a próxima sessão ouviram gritos agonizantes, mas muitos acharam que faziam parte do espetáculo. Um detalhe macabro, já que o “America Sings” incluía canções alegres e cenários coloridos, sem nenhum elemento de terror. Foi um militar da Força Aérea dos EUA, Daniel Robison, quem percebeu que algo estava errado. Ele estava com a família em um teatro adjacente e viu o que pensou ser uma criança sendo arrastada entre as paredes. Seu depoimento foi crucial para reconstruir a sequência de eventos.

A tragédia aconteceu poucos dias após a atração ser inaugurada (YouTube).

A tragédia aconteceu poucos dias após a atração ser inaugurada (YouTube).

A Disneyland fechou a atração imediatamente para investigação. Três dias depois, o “America Sings” reabriu com ajustes de segurança: luzes de alerta foram instaladas nas áreas de risco, e as paredes divisórias foram substituídas por versões “desmontáveis”, que cediam sob pressão para evitar acidentes fatais. A família de Deborah processou o parque e recebeu um acordo financeiro, embora os valores tenham sido considerados modestos.

A atração continuou em operação até 1988, mas o acidente nunca foi oficialmente mencionado pela Disney. Deborah Gail Stone tornou-se uma figura quase esquecida, lembrada apenas em fóruns e documentários sobre tragédias em parques temáticos. Seu nome não aparece em memorial algum no parque, e detalhes sobre o ocorrido permanecem envoltos em sigilo. Para muitos, a história serve como um exemplo dos riscos escondidos em mecanismos complexos de entretenimento — mesmo em um lugar projetado para fazer sonhos parecerem reais.

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