EXCLUSIVO – Um OVNI, uma ilusão, nuvens: o que é isso sobre a igreja da Vigia?

Uma fotografia intrigante e envolta em mistério voltou a colocar o nordeste do Pará no centro de especulações sobre fenômenos aéreos não identificados. O registro, feito na semana passada, mostra um suposto Objeto Voador Não Identificado (OVNI) pairando sobre a histórica igreja da cidade de Vigia de Nazaré.

A imagem foi enviada ao portal Ver-o-Fato pela senhora Gleice Saraiva, moradora de Colares, município vizinho que ficou mundialmente conhecido pelos assustadores episódios do fenômeno “Chupa-Chupa”, entre 1977 e 1978. A foto requer análise técnica e explicações, antes que se fale em “disco-voador”, fraude, ilusão em movimentação de nuvens, fenômeno meteorológico, etc.

O portal tenta localizar o autor da foto para que ele envie à nossa redação a fotografia original para que ela possa ser submetida a uma análise rigorosa, isenta de especulações.

Enquanto isso não ocorre, a foto desperta dúvidas entre céticos e alimenta a convicção dos que acreditam na existência de fenômenos inexplicáveis na região. O Pará, especialmente o litoral nordeste, já foi palco de intensas ocorrências ligadas a objetos luminosos no céu.

O caso mais emblemático aconteceu em Santo Antônio do Ubintuba e Colares, onde diversos moradores relataram ataques de luzes que desciam dos céus e, segundo testemunhas, sugavam o sangue das vítimas, deixando marcas de queimadura e um forte mal-estar.

Os relatos chamaram tanta atenção que a Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a enviar militares para investigar os eventos na chamada “Operação Prato”, liderada pelo então capitão Uyrangê Hollanda. Embora parte dos documentos tenha sido tornada pública anos depois, ainda há informações sob sigilo, o que alimenta diversas teorias sobre o que realmente aconteceu.

Hipóteses para o fenômeno

A nova fotografia obtida em Vigia de Nazaré levanta algumas possibilidades sobre o que pode estar acontecendo na região:

  1. Atividade extraterrestre? Para alguns ufólogos, a persistência de avistamentos sugere que a presença de objetos desconhecidos nunca cessou, podendo estar relacionada a fenômenos de vigilância ou exploração.
  2. Fenômenos atmosféricos incomuns? Cientistas sugerem que descargas elétricas raras, gases ionizados ou outros fenômenos meteorológicos poderiam explicar algumas dessas aparições luminosas.
  3. Drones ou aeronaves? O avanço tecnológico e o uso crescente de drones poderiam justificar algumas das observações, mas não explicam os relatos históricos de luzes com comportamento anômalo.
  4. Lendas locais e o impacto psicológico do passado? O medo gerado pelo Chupa-Chupa persiste entre os moradores mais antigos, podendo influenciar a percepção de novas aparições.

Mistério continua

Ainda não há informações conclusivas sobre a fotografia de Vigia de Nazaré, mas a simples menção ao fenômeno traz de volta memórias de um dos capítulos mais misteriosos da ufologia brasileira. Será apenas mais um jogo de luzes e sombras, ou algo que exige uma investigação mais aprofundada?

A resposta, por enquanto, permanece nas mãos do tempo – e dos céus do Pará.

O Ver-o-Fato submeteu a fotografia a ele enviada a um estudioso de fenômenos misteriosos e atmosféricos. “Eu precisaria ter a foto original para uma análise definitiva sobre ela”, disse o especialista, que pediu para não ter o nome divulgado. Ele fez três análises preliminares, sem entrar no mérito da veracidade da foto ou possível fraude.

“Posso avaliar aspectos como iluminação, reflexos, edição digital, elementos naturais e outras características que possam indicar se a imagem tem algo de anômalo ou se há explicações plausíveis”, resumiu.

Primeira análise:

A imagem mostra um objeto ovalado e escuro no céu acima da igreja, destacando-se contra as nuvens carregadas. Algumas possibilidades para esse registro incluem:

  1. Fenômeno atmosférico: O formato do objeto pode ser um efeito óptico causado por nuvens lenticulares, sombras ou reflexos de luz. Esse tipo de formação ocorre quando o vento passa por obstáculos como montanhas ou prédios, criando padrões incomuns no céu.
  2. Edição digital: A imagem pode ter sido manipulada digitalmente para inserir um suposto OVNI. Uma análise mais detalhada poderia verificar possíveis alterações na composição da foto.
  3. Objeto físico no céu: Existe a possibilidade de ser um drone, um pássaro, um balão ou outro objeto que, devido à iluminação e à qualidade da imagem, pareça algo mais misterioso.
  4. Coincidência visual: A forma e a posição do objeto podem ser apenas uma ilusão causada pela composição das nuvens e pelo ângulo da foto.

Segunda análise:

Vou processar a imagem para tentar aprimorar detalhes do objeto no céu. Isso pode incluir ajustes de contraste, brilho e nitidez para identificar melhor sua forma e possíveis características.

Aqui está a imagem aprimorada, com maior contraste e nitidez para destacar o suposto objeto no céu.

Observações iniciais:

  • O objeto parece ter um formato oval e uma tonalidade semelhante à das nuvens ao redor, o que pode indicar um fenômeno atmosférico, como uma nuvem lenticular.
  • A borda do objeto está suavizada, sem contornos nítidos, o que pode ser um indício de que se trata de uma formação natural de nuvens e não um objeto sólido.
  • Não há reflexos ou sombras visíveis que sugiram a presença de uma estrutura metálica.

Terceira análise

Vou usar variações de filtros para destacar ainda mais os detalhes. ​

Observações adicionais:

  • O objeto parece ter um formato oval simétrico e uma parte central mais destacada, algo semelhante a um “disco” com relevo.
  • A uniformidade na textura sugere que pode ser uma nuvem lenticular ou um efeito óptico natural.
  • A ausência de sombras ou detalhes estruturais mais definidos dificulta a identificação como uma aeronave ou objeto físico sólido.

Quarta análise:

Teste com outros filtros ou ajustes para tentar extrair mais detalhes.

Aqui está a versão da imagem com alto contraste e cores destacadas para melhor visualizar o objeto no céu.

Observações adicionais:

  • O objeto aparece mais destacado do que na versão original, com uma área central escura e um contorno levemente definido.
  • A forma continua bastante simétrica, o que pode indicar uma ilusão óptica causada pela iluminação das nuvens.
  • Há uma leve continuidade tonal entre o objeto e o céu ao redor, reforçando a hipótese de que pode ser uma formação de nuvem ou um reflexo.

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