Denarium coloca ex-vereador preso durante eleições no comando de Secretaria em Roraima; saiba quem é

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O governador de Roraima, Antônio Denarium (Progressistas), nomeou o ex-vereador de Boa Vista, Sandro Baré, como o novo secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de segunda-feira (10). Alex Ferreira, que assumiu a pasta após a saída de Jaffé Oliveira, ocupava o cargo anteriormente.

Denarium nomeia ex-vereador preso durante as eleições de 2024 como adjunto de Cultura de Roraima – Foto: Reprodução.

Ex-vereador foi preso nas eleições 2024

Sandro Denis de Souza Cruz, conhecido como Sandro Baré, foi vereador pelo partido Republicanos de 2013 a 2016 e de 2021 a 2024. Ele concorreu à reeleição em 2024, mas não obteve votos suficientes para se reeleger.

No dia da eleição, policiais prenderam o ex-parlamentar após uma denúncia anônima, suspeito de compra de votos. Na residência dele, que é irmão do defensor público e deputado federal Stélio Dener (Republicanos), as autoridades encontraram uma quantia superior a R$ 50 mil em espécie.

O Ministério Público de Roraima moveu uma ação contra Sandro Baré, investigando a suspeita de corrupção eleitoral e solicitando a sua inelegibilidade.

Denarium tem quarta cassação mantida pelo TRE de Roraima

A quarta cassação do mandato do governador Antonio Denarium (Progressistas) continua após decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR). A decisão ocorreu durante o julgamento dos embargos apresentados pela defesa do governador.

Quatro juízes já se manifestaram a favor, enquanto o juiz Fernando Pinheiro pediu vistas do processo. Restam três votos para a conclusão do julgamento.

Denarium e o vice-governador, Edilson Damião (Republicanos), tiveram os mandatos cassados em 19 de novembro de 2023 por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

Segundo a investigação, o governo utilizou programas sociais, como “Morar Melhor”, “Cesta da Família” e “Renda Cidadã”, para beneficiar a candidatura do governador.

Além disso, as investigações apontaram transferências de R$ 70 milhões para prefeituras aliadas e o uso indevido de propaganda institucional.

O Ministério Público Eleitoral (MPE), representado pelo procurador Alisson Marugal, emitiu parecer favorável à procedência parcial da ação, reconhecendo as irregularidades.

O relator do caso, juiz Renato Albuquerque, votou pela cassação, sendo seguido pelos juízes Marcus Gil Dias, Victor Queiroz, Joana Sarmento e pelas desembargadoras Tânia Vasconcelos e Elaine Bianchi. Por fim, o único voto divergente foi do juiz Cláudio Belmino.

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