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Megalodon: estudo estima o tamanho do tubarão pré-histórico

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Um novo estudo, liderado pelo professor Kenshu Shimada da Universidade DePaul, revela detalhes inéditos sobre a biologia do megalodon, o tubarão pré-histórico que viveu entre 15 e 3,6 milhões de anos.

Publicado no periódico Palaeontologia Electronica, o estudo desafiou a ideia de que o megalodon seria apenas uma versão gigante do tubarão-branco moderno, abordando questões sobre suas proporções corporais.

A partir de uma coluna vertebral quase completa encontrada na Bélgica, os pesquisadores estimaram o comprimento total de um megalodon em cerca de 16,4 metros, com a cabeça medindo 1,8 metros e a cauda 3,6 metros.

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Com base em vértebras maiores encontradas na Dinamarca, a equipe sugere que o maior tamanho possível para a espécie seria cerca de 24,3 metros, o que é atualmente a estimativa mais alta baseada em dados científicos.

Esboço revisado do corpo provisório do extinto megalodon, com um tamanho máximo de 24,3 metros – Imagem: Kenshu Shimada/Universidade DePaul

Detalhes do estudo

  • O estudo também revelou que o megalodon possuía uma forma corporal mais esbelta, similar ao tubarão-limão moderno, e que corpos grandes e robustos são hidrodinamicamente ineficientes para nadar, o que explicaria a incapacidade do tubarão-branco de alcançar tamanhos gigantescos.
  • Além disso, os pesquisadores calcularam que um megalodon de 24,3 metros pesaria aproximadamente 94 toneladas e se moveria a uma velocidade de 2,1 a 3,5 km/h, semelhante ao tubarão-branco moderno.
  • Os dados também sugerem que o megalodon dava à luz filhotes de 3,6 a 3,9 metros de comprimento, com embriões se alimentando de ovos no útero.

A pesquisa indicou ainda que o surgimento do tubarão-branco há cerca de 5 milhões de anos pode ter contribuído para o declínio do megalodon devido à competição.

Apesar das conclusões, Shimada acredita que mais descobertas fósseis podem oferecer mais insights sobre a biologia dessa espécie fascinante.

Pesquisadores afirmam que a forma, o tamanho e a posição exatos da maioria das barbatanas permanecem desconhecidos com base no registro fóssil atual – Imagem: Herschel Hoffmeyer/Shutterstock

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