Donald Trump deve proibir pessoas de 43 países de viajar para os EUA e envia aviso severo de 60 dias

O governo dos Estados Unidos, sob o comando do presidente Donald Trump, está prestes a implementar uma série de medidas que podem alterar radicalmente o acesso de cidadãos de 43 países ao território norte-americano. O plano, que ainda aguarda aprovação final, divide as nações em três grupos: proibição total de viagens, restrições severas de vistos e um prazo de 60 dias para que governos resolvam “deficiências” em seus sistemas de imigração.

Países com Proibição Total

O primeiro grupo inclui nações que terão todas as formas de viagem aos EUA bloqueadas. Entre elas estão Afeganistão, Cuba, Coreia do Norte, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen. A maioria desses países já enfrentava restrições anteriores, mas a nova medida amplia o alcance, impedindo até mesmo solicitações de vistos humanitários ou estudantis.

O presidente Donald Trump está prestes a proibir 43 países

Restrições Severas e o Prazo de 60 Dias

No segundo grupo, países como Belarus, Eritreia, Haiti, Mianmar, Paquistão, Rússia e Serra Leoa terão os vistos “drasticamente limitados”. Isso significa que cidadãos dessas nações enfrentarão processos mais rigorosos e taxas de rejeição maiores. Já o terceiro grupo, que inclui Angola, Camarões, Chade, República Democrática do Congo, Mali e Zimbábue, entre outros, recebeu um ultimato: seus governos têm 60 dias para corrigir problemas como falta de cooperação em deportações, falhas na verificação de antecedentes criminais ou questões de segurança. Se não agirem, entrarão para a lista de restrições.

Conexões com a Geopolítica

A lista chama a atenção por incluir aliados estratégicos da Rússia, como Belarus e Coreia do Norte, além de nações envolvidas em conflitos internos ou acusadas de corrupção. A maioria dos países afetados é de maioria muçulmana, tem baixos índices de desenvolvimento econômico ou relações diplomáticas tensas com os EUA. Segundo o jornal The New York Times, o Departamento de Estado preparou a proposta há semanas, com revisões de embaixadas e agências regionais.

A lista de Trump inclui aliados russos e grande parte do Oriente Médio e África

Enquanto isso, Trump mencionou publicamente uma conversa “boa” com o presidente russo Vladimir Putin, sugerindo possíveis avanços em um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia — conflito que completa três anos. Apesar do tom otimista, o presidente norte-americano fez alertas graves em um discurso recente: “Isso poderia levar facilmente à Terceira Guerra Mundial”, disse, referindo-se às tensões globais. Ele acrescentou que o diálogo com Moscou é essencial para “terminar a guerra”, mas destacou riscos envolvendo armas nucleares.

Impacto Prático nas Viagens

Para cidadãos dos países no primeiro grupo, a proibição significa o fim de qualquer possibilidade de obter vistos de turismo, estudo ou trabalho. No segundo grupo, mesmo quem já tem vistos válidos pode enfrentar interrogatórios adicionais ou ter entradas negadas. Já os 22 países com prazo de 60 dias estão sob pressão para ajustar políticas migratórias — como compartilhar dados de passaportes ou aceitar deportados — sob risco de entrarem nas listas de restrição.

O plano surge em um contexto de endurecimento nas políticas de imigração dos EUA. Recentemente, o governo deportou uma menina de 10 anos em recuperação de uma cirurgia contra câncer no cérebro, exemplificando a rigidez da atual administração. Agora, a estratégia se expande para controle de entrada, afetando milhares de pessoas que buscam oportunidades ou refúgio no país.

Embora a lista ainda possa sofrer alterações, a mensagem é clara: o governo Trump prioriza restrições a nações vistas como “problemáticas”, enquanto busca alianças para confluências geopolíticas. O mundo acompanha para ver como essas medidas moldarão não apenas a imigração, mas também as relações internacionais nos próximos meses.

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