Rapaz de 18 anos segue desaparecido após tomar banho com amigos no Rio Acre

Jovem Roger da Silva Matos. de 18 anos, segue desaparecido. Foto: Reprodução

O jovem de 18 anos de idade, identificado por Roger da Silva Matos, segue desaparecido desde o sábado (15), quando decidiu tomar banho com amigos no Rio Acre, mesmo diante da cheia que atinge o rio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC), um dos rapazes que também nadava no rio percebeu que, ao passarem embaixo da Ponte Metálica Juscelino Kubitschek, Roger desapareceu.

Os bombeiros, ao chegarem ao local, encontraram nove familiares da vítima e as buscas iniciaram por volta das 16 horas. Não foi possível localizar o jovem durante o mergulho, e a procura precisou ser interrompida por volta das 18 horas, pois as atividades de mergulho não são feitas em período noturno, por uma questão de segurança dos mergulhadores.

Rio Acre apresenta estabilidade neste sábado (15) em Rio Branco.
Rio Acre apresenta estabilidade neste sábado (15) em Rio Branco. – Foto: Pedro Devani/Secom

As principais dificuldades encontradas pelos militares foram a correnteza forte, a profundidade do rio, a falta de visibilidade, o tráfego intenso de balseiros no Rio Acre e a falta de informações exatas sobre o local exato do desaparecimento.

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Buscas retomadas

Por volta das 8 horas da manhã deste domingo (16), as buscas por Roger foram retomadas e seguem até a última atualização dessa reportagem.

Riscos

O Corpo de Bombeiros alerta sobre os riscos de tomar banho no Rio Acre durante esse período de cheia. O primeiro ponto é a força da correnteza, que pode arrastar uma pessoa rapidamente, dificultando a natação e aumentando o risco de afogamento.

Os bombeiros também citam os redemoinhos e correntes submersas, que podem prender nadadores inesperadamente. Também é possível observar nesse período: galhos, troncos e pedras, que podem estar escondidos sob a água e causar ferimentos graves.

Além disso, podem haver buracos profundos que dificultam a saída da pessoa da água. Outro ponto colocado pelo CBMAC é que a água barrenta dificulta a visualização do fundo e de possíveis perigos. Quando alguém se afoga, pode não ser vista rapidamente para o resgate.

Durante a cheia, ainda há a preocupação com animais como jacarés e cobras, que podem ser levados pela correnteza e aparecer em locais inesperados. Alguns peixes, como piranhas, podem se tornar mais agressivos com a turbulência da água.

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