Calor agita mercado: vendas de ar-condicionado crescem 38% em 2024

Apesar de chuvas registradas no Distrito Federal (DF) na última quarta (12) e sexta-feira (14), com previsões de mais chuvas para os próximos dias, os termômetros da Capital do país seguem aquecendo, chegando a marca de 31 graus. 

Esse calor, que também pode ser visto em várias partes do país, tem grande parte de responsabilidade na venda aumentada de aparelhos de ar-condicionado, que está no topo do ranking.

O segmento apresentou crescimento de 38% em relação a 2023. A produção atingiu 5,8 milhões de unidades, superando as 4,2 milhões do ano anterior, de acordo com o balanço da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

A Eletros também registrou aumento na oferta de outros eletroeletrônicos. São eles:

• televisões; 
• geladeiras; 
• fogões.

Os números foram apresentados ao presidente Lula (PT) e ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, pelo presidente da Eletros, Jorge Nascimento.

Alckmin acredita que o crescimento de 3,4% da economia em 2024  influenciou no resultado. 

“Isso reflete, de um lado, a melhora de renda da população; o emprego cresceu, a massa salarial cresceu; e a política industrial, a Nova Indústria Brasil, Depreciação Acelerada para trocar máquinas. É um setor que pode crescer mais ainda com data centers, que é produtor dos grandes equipamentos para data centers”, ressaltou. 

O vice-presidente destacou que alguns programas do governo federal fortalecem indústrias nacionais:

• Letra de Crédito do Desenvolvimento;
• Novo Padis;
• Brasil Semicom; 
• Lei do Bem; 
• Lei da Informática. 

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