Por que sempre se deve desligar o roteador WiFi ao sair de casa

Por que sempre se deve desligar o roteador WiFi ao sair de casa

Sair de casa e desligar alguns aparelhos é um hábito comum. Mas e o roteador de WiFi? Será que ele deve entrar na lista de dispositivos que merecem um “descanso” quando não estamos por perto? A resposta não é tão simples, mas entender os prós e contras ajuda a tomar a melhor decisão para cada situação.

Economia de energia e meio ambiente

Um roteador consome, em média, entre 5 e 20 watts por hora. Parece pouco, mas se ele ficar ligado 24 horas por dia, o gasto mensal pode chegar a cerca de 3 a 12 kWh — o equivalente a deixar uma lâmpada LED acesa continuamente. Desligá-lo quando não está em uso, principalmente durante ausências prolongadas, reduz esse consumo. A economia individual pode ser modesta, mas em escala coletiva, o impacto ambiental é relevante.

Proteção contra roubo de sinal

Um WiFi aberto ou com senha fraca é um convite para intrusos. Vizinhos ou até desconhecidos podem usar a rede sem autorização, reduzindo a velocidade da conexão. Em casos extremos, hackers podem acessar configurações do roteador, alterar senhas ou até comprometer dispositivos conectados. Desligar o aparelho elimina temporariamente esse risco, já que a rede deixa de transmitir sinal.

Por que sempre se deve desligar o roteador WiFi ao sair de casa

Reset para melhorar a conexão

Todo mundo já passou pela frustração de uma internet lenta. A solução clássica — desligar o roteador por alguns segundos e religá-lo — funciona porque reinicia processos internos. Assim como computadores e celulares, esses dispositivos acumulam erros de software após longos períodos de uso contínuo. Um reset periódico pode resolver lentidão, falhas de conexão ou instabilidade.

Proteção contra picos de energia

Quedas de luz ou surtos elétricos são inimigos de aparelhos eletrônicos. Se o roteador permanece ligado durante tempestades ou em regiões com instabilidade na rede, há risco de danos. Desconectá-lo em momentos de ausência prolongada — como viagens — é uma forma de prevenir prejuízos.

E as desvantagens?

Nem tudo são vantagens. Desligar o roteador frequentemente pode trazer inconvenientes. Por exemplo: atualizações de firmware, essenciais para segurança e desempenho, costumam ocorrer automaticamente de madrugada, quando o uso da rede é menor. Se o aparelho estiver desligado nesse horário, a atualização só acontecerá no próximo acesso, o que pode deixar o dispositivo temporariamente vulnerável.

Outro ponto crítico é a comunicação. Muitas casas usam telefones fixos via VoIP (voz sobre IP), que dependem do roteador. Se ele estiver desligado, chamadas não serão recebidas. Além disso, dispositivos inteligentes — como câmeras de segurança, aspiradores robóticos ou lâmpadas conectadas — perdem a conexão, interrompendo funções programadas.

Cuidado com o exagero

Fabricantes alertam que ligar e desligar o roteador várias vezes ao dia pode encurtar sua vida útil. Componentes internos, como capacitores, sofrem com variações bruscas de temperatura e energia. O ideal é evitar ciclos excessivos: desligá-lo apenas quando necessário, como em ausências de várias horas ou dias.

Como equilibrar tudo isso?

Se a prioridade é economizar energia sem perder funcionalidades, uma opção é usar um temporizador inteligente. Ele desliga o roteador em horários predeterminados (como durante o trabalho) e religa automaticamente antes da chegada em casa. Outra dica é avaliar a rotina: se há dispositivos que precisam de conexão constante, como alarmes, talvez valha manter o WiFi ativo.

Para viagens longas, desconectar o roteador é recomendado. Já em ausências curtas, como um dia de trabalho, a escolha depende do que for mais relevante: garantir que a casa permaneça “inteligente” ou priorizar economia e segurança.

No fim, a decisão varia conforme as necessidades de cada lar. O importante é pesar os benefícios e os limites, adaptando o hábito à realidade do espaço e da tecnologia que o cerca.

Esse Por que sempre se deve desligar o roteador WiFi ao sair de casa foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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