Julgamento de Bolsonaro terá segurança reforçada; Esplanada dos Ministérios permanece aberta

O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete acusados de envolvimento na trama golpista, nestas terça-feira (25) e quarta-feira (26), contará com segurança reforçada.

A denúncia apresenta provas de uma suposta desqualificação do resultado oficial das eleições de 2022 no intuito de legitimar um golpe de Estado.

Gradis serão instalados na Praça dos Três Poderes para evitar tumulto nas imediações da Suprema Corte.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) se reuniu com a equipe de segurança do STF e decidiu que não haverá bloqueios na Esplanada dos Ministérios, mas haverá monitoramento contínuo da inteligência da pasta do DF.

Ou seja, a Esplanada permanece aberta para a circulação de veículos. Há ainda possibilidade de intervenções no trânsito e no perímetro dos prédios ministeriais.

Análise da denúncia

A análise da denúncia ocorrerá no plenário da Primeira Turma, localizado no anexo do STF.

O policiamento, por orientação do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), também será concentrado nessa área, além da atuação do corpo de segurança da Corte.

A medida é preventiva, apesar de não haver registros de manifestações em massa durante o período do julgamento.

Esquema de segurança

O STF vai contar com um esquema de segurança durante o período do julgamento da denúncia.

Um protocolo específico foi adotado pela Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) e pela Secretaria de Polícia Judicial do STF.

Julgamento

Na manhã da próxima terça-feira (25), a expectativa é de ouvir as defesas dos oito denunciados.

Na tarde da terça-feira (25), o relator do caso, Alexandre de Moraes, deverá fazer a leitura do relatório e dar voto a favor ou contra a aceitação da denúncia.

Com isso, a sessão de 26 de março ficaria livre para as manifestações dos demais ministros da Primeira Turma, composta por: Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin.

Caso os magistrados votem a favor do recebimento da denúncia, os oito denunciados se tornarão réus e será aberta ação penal contra eles.

Em seguida, há a etapa de produção de provas por parte da acusação e dos depoimentos de advogados de defesa e também de testemunhas.

É somente após esses passos que os ministros decidirão pela condenação ou absolvição dos réus.

*Com informações do Metrópoles

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