Mulher linchada até a morte em Rio Branco pode ter sido vítima de boato falso; ossada não era da filha

A investigação sobre o assassinato de Yara Paulino da Silva, de 28 anos, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco (AC), ganhou um novo desdobramento.

A polícia agora apura a possibilidade de que a mulher tenha sido morta com base em uma informação falsa.

Inicialmente, populares acreditaram que Yara havia cometido infanticídio, descartando o corpo da própria filha, de apenas três meses, em uma área de mata. No entanto, a ossada encontrada no local não era de uma criança, mas sim de um cachorro.

Diante dessa reviravolta, as autoridades investigam quem espalhou o boato e qual teria sido a real motivação do crime.

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Execução por facção após suposto crime

Testemunhas relataram que membros de uma organização criminosa retiraram Yara de sua casa e a assassinaram na rua, golpeando-a na cabeça. O crime ocorreu após a circulação da notícia de que sua filha havia sido morta e abandonada.

A polícia agora trabalha para entender se Yara realmente tinha alguma relação com o desaparecimento da criança ou se foi vítima de uma falsa acusação que resultou em sua execução.

Pai da criança e testemunhas prestam depoimento

O pai do bebê, Ismael Bezerra, foi ouvido pelas autoridades e relatou que estava separado de Yara há dois meses. Testemunhas também foram chamadas para prestar esclarecimentos.

Enquanto isso, a Polícia Civil segue com a investigação para determinar a motivação real do crime e identificar os responsáveis pela disseminação do boato.

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