
A presidente do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), Dilma Costa, pediu exoneração do cargo em meio a investigações por suspeita de envolvimento em um esquema de grilagem de terras públicas no estado.
O governador Antonio Denarium (PP) atendeu ao pedido e anunciou a saída de Dilma nesta terça-feira (8). Apesar do anúncio, a exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Dilma estava à frente do Iteraima desde 2023. Com a exoneração de Dilma Costa, o vice-presidente do Instituto, Fernando Machado Rodrigues, assume temporariamente a presidência.
De testemunha a investigada
A ex-presidente do Iteraima passou da condição de testemunha para investigada no dia 31 de março.
Após análise do requerimento apresentado pelo presidente da Casa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos) e aprovação por unanimidade, Dilma Costa passou a ser investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Durante a oitiva, o parlamentar justificou a decisão ao firmar que a ex-presidente não se enquadrava mais como testemunha.
“No meu ponto de vista, a senhora não preenche mais os requisitos nessa CPI como testemunha e, sim, como investigada”, declarou.
Dilma estaria envolvida em procedimentos para a emissão de Autorizações de Ocupação (AOs).
Além disso, Costa apresentou irregularidades em seis despachos assinados por ela, sendo cinco em processos envolvendo os filhos do governador Denarium.
Deputados denunciaram que o Iteraima concedeu uma autorização de ocupação (AO) de terra a um morador de São Paulo após a área ser retirada da lista de interesse do Estado.
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