Os ataques ao presidente Lula (PT) tomaram outro tom na última terça-feira (8). Que muitas pessoas chamam o petista de “mentiroso”, “descondenado”, “corrupto” “nove dedos” não é novidade para ninguém, mas de forma mais firme, o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) se referiu ao presidente.
Durante sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o parlamentar afirmou que muito se diz que a sigla CPX significa complexo, mas, de acordo com vídeo compartilhado por ele na Comissão, CPX quer dizer “parceiro do crime”.
Gilvan destacou que Lula usou um boné com a sigla e que, portanto, é do meio da criminalidade.
Para além disso, o deputado lembrou que o presidente disse que quem usa arma é covarde, ressaltando que, neste contexto, os seguranças dele também são covardes, já que ficam armados.
“Já que querem desarmar o cidadão de bem, eles que andem com seguranças desarmados. A vida deles não é mais importante do que a de um trabalhador”, afirma.
O colegiado aprovou, na ocasião, um projeto de lei que proíbe o uso de armas de fogo por seguranças pessoais do presidente e de ministros, de autoria dos deputados Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Delegado Caveira (PL-PA).
Respondendo ao deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) sobre plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Gilvan da Federal fez defesa para que o presidente morra.
“Por mim, eu quero mais é que o Lula morra! Eu quero que ele vá para o quinto dos infernos! É um direito meu. Não vou dizer que vou matar o cara, mas quero que ele morra! Nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí”, disse.
Quem é parceiro do cr1m€ não merece respeito. Fora Lula. Anistia Já! pic.twitter.com/mHf508EwOG
— Gilvan Da Federal (@GilvanDaFederal) April 8, 2025
AGU em ação
Ainda na noite de ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou uma notícia de fato à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar as falas do deputado. São pedidas providências contra ele.
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