
Quando ouvimos a palavra “Páscoa”, é comum associá-la imediatamente à ressurreição de Jesus Cristo, aos ovos de chocolate ou às reuniões em família. No entanto, o termo tem origens muito mais antigas e profundas.
Sua história começa bem antes do cristianismo, em tradições judaicas, e carrega um simbolismo que foi ressignificado com o passar do tempo.
A palavra “Páscoa” e o “Pessach” judaico
A origem da palavra “Páscoa” vem do hebraico “Pessach”, que significa “passagem”. Para o povo judeu, a Páscoa marca a libertação dos hebreus da escravidão no Egito.
De acordo com o Antigo Testamento, Deus ordenou que cada família marcasse suas portas com sangue de cordeiro, para que o anjo da morte “passasse por cima” das casas durante a última das dez pragas. A partir daí, a celebração passou a representar o livramento e o início de uma nova jornada rumo à liberdade.
A Páscoa cristã
Com o advento do cristianismo, o significado da Páscoa, além da palavra, foi ampliado. Para os cristãos, ela celebra a ressurreição de Jesus, ocorrida no terceiro dia após sua crucificação, segundo os relatos bíblicos. Assim, a ideia de passagem ganhou um novo sentido: a passagem da morte para a vida, do sofrimento para a esperança.
A chegada da primavera no hemisfério norte
Embora o sentido religioso seja central, a Páscoa, não como palavra, mas como período, também representa, em muitas culturas, um tempo de renovação. A chegada da primavera no hemisfério norte, por exemplo, tradicionalmente simboliza o renascimento da natureza — o que acabou influenciando a maneira como a data é celebrada em diferentes partes do mundo.
Portanto, ao dizer “Feliz Páscoa”, evocamos mais do que um simples feriado. Estamos nos conectando a uma tradição milenar que fala sobre liberdade, renascimento, fé e transformação. Palavras antigas, mas que continuam fazendo muito sentido nos dias de hoje.
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