Se 2025 fosse um filme, seria uma mistura de comédia absurda com suspense geopolítico. De Katy Perry anunciando sua turnê no espaço — em um voo suborbital de 10 minutos — até a criação de uma agência governamental chamada D.O.G.E, chefiada por Elon Musk, o ano já entrou para a história como um dos mais imprevisíveis. Mas entre as notícias excêntricas, uma previsão feita décadas atrás por uma mulher chamada Jeane Dixon vem chamando atenção e gerando debates acalorados.
Jeane Dixon, nascida em 1904, ficou conhecida como uma das psíquicas mais controversas do século XX. Autoproclamada vidente, ela fez diversas previsões que, para muitos, pareciam saídas de um roteiro de ficção. Em 1956, por exemplo, afirmou em uma entrevista à revista Parade que o próximo presidente dos EUA (eleito em 1960) seria um democrata e “morreria durante o mandato”. Três anos depois, John F. Kennedy assumiu a Casa Branca e, em 1963, foi assassinado. Outro de seus alertas, publicado em sua autobiografia de 1971, mencionava um ataque terrorista a um arranha-céu em Nova York — detalhe que muitos associaram aos ataques de 11 de setembro de 2001.
Ela era famosa por suas previsões
Mas a previsão que está dando o que falar em 2025 está em seu livro Minha Vida e Profecias, de 1969. Nele, Dixon descreve um conflito entre Rússia e China que começaria entre 2025 e 2036. Segundo ela, os chineses invadiriam o norte russo, avançariam pela Finlândia, Noruega, Suécia e Dinamarca, e parariam somente na fronteira da Alemanha. Se isso soa surreal hoje, o contexto atual torna a profecia ainda mais intrigante.
Rússia e China, em 2025, vivem um dos momentos mais harmoniosos de suas relações. Desde 2024, os dois países intensificaram parcerias comerciais e militares, incluindo exercícios conjuntos e acordos de defesa. Há relatos não confirmados de que soldados chineses estariam atuando na Ucrânia ao lado de forças russas, embora Pequim negue qualquer envolvimento oficial. Para analistas, uma guerra entre os dois gigantes parece improvável, já que nenhum dos lados tem interesse em romper a aliança estratégica que os beneficia economicamente.
Jeane Dixon não tinha as previsões mais positivas para 2025
No entanto, Dixon não via os dois países como aliados, mas como rivais em busca de poder. Sua descrição detalhada — incluindo a conquista de territórios no norte da Rússia — ganha um novo significado quando lembramos que Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca são hoje membros da OTAN. Qualquer movimento militar contra esses países acionaria o Artigo 5 do tratado, que prevê defesa coletiva, potencialmente arrastando o mundo para um conflito global.
Enquanto especialistas discutem a plausibilidade da profecia, 2025 segue surpreendendo com seus eventos inusitados. Resta saber se o ano será lembrado apenas pelas excentricidades de celebridades e polêmicas políticas — ou se a sombra de uma guerra, prevista por uma mulher que morreu em 1997, se tornará realidade. Por enquanto, o mundo observa, esperando que a história escolha o caminho menos catastrófico.
Esse Mulher que ‘previu’ o 11 de setembro e o assassinato de Kennedy fez um alerta assustador sobre 2025 foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
