
O possível fim do saque-aniversário do FGTS pode impactar diretamente a rotina financeira de milhões de trabalhadores. Criada para oferecer maior flexibilidade, a modalidade permite retiradas anuais no mês de nascimento do beneficiário — uma alternativa ao modelo tradicional, no qual o dinheiro só é liberado em casos específicos, como demissão sem justa causa.
A proposta do saque-aniversário era justamente permitir que o trabalhador tivesse mais autonomia sobre o uso do fundo, podendo utilizá-lo como reforço de renda, investimento ou solução emergencial.
Mas com o fim da modalidade sendo debatido pelo governo, muitos se perguntam: o que está em jogo?
O que muda com o fim do saque-aniversário do FGTS
1. Fim do saque anual no mês de aniversário
Sem a opção do saque-aniversário, os trabalhadores perdem o direito de acessar parte do saldo do FGTS todos os anos. Isso reduz a possibilidade de usar o fundo como apoio financeiro em momentos de necessidade.
2. Menos alternativas de renda extra
Muitos utilizam o saque como uma forma de complementar a renda, investir em pequenos negócios ou realizar reformas. Com o fim da medida, o dinheiro volta a ficar retido até situações previstas por lei, como aposentadoria ou doenças graves.
3. Fim da linha de crédito com garantia do FGTS
A modalidade também permite antecipar os valores dos próximos saques via empréstimo, com juros mais baixos. Com a extinção do saque-aniversário, esse tipo de crédito deixaria de estar disponível para novos contratos.
4. Menor autonomia sobre o próprio dinheiro
A principal crítica ao possível fim do saque-aniversário é que ele retira do trabalhador o direito de decidir como e quando usar parte de seus recursos acumulados no fundo.
Embora especialistas alertem para os riscos de sacar o FGTS sem planejamento, muitos trabalhadores consideram a medida um alívio em tempos de aperto.
The post Fim do saque-aniversário do FGTS: o que você pode perder com a mudança appeared first on Portal Norte.